ViniciuS - [blog]: 2009


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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

-> 2010 chegando...



           2009 chegando ao fim e quantas coisas aconteceram no mundo e comigo. Quantas vezes eu ouvi ‘esse ano será diferente’ e quantas vezes eu não pensei ou falei isto. Foi um ano bacana, um ano que me permitiu conhecer pessoas bacanas e outras nem tanto assim. Foi um ano de muito aprendizado e de muita produção. Um ano sem dúvidas que não esquecerei. Pude realizar algumas coisas que almejava, e aprendi a desistir e repensar em outras, enfim, amadureci mais uma vez. Um ano de surpresas, perdas e ganhos e de reflexão.
           Neste ano pareceu mais visível que os reis também morrem, e que anônimos ainda sofrem. Perdemos a parte física do Michael, mas ele estará sempre em nossos corações, porque ele é eterno e legendário. Artistas como ele nunca morrem. Artistas como ele nunca acabam. Perdemos grandes artistas, grandes pessoas, algumas bem novas, outras com bastante idade, anônimos ou famosos, elas eram e são importantes para muita gente. Ganhamos novos rostos, e para muitos, 2009 foi o começo de tudo.
            Um ano que conheci novas músicas, novos filmes, novos espetáculos. Ingressei em novos universos e senti sentimentos estranhamente conhecidos, alguns bons e outros nem tanto. De qualquer forma, considero a experiência de 2009 muito válida. E espero que em 2010 eu viva e aprenda muito mais.
            Bom, sobre o blog, mudei de servidor recentemente, e este pode ser o último post dele. Ainda não sei se irei continuar com o blog. Vai depender de muitas coisas, de muitos valores e do desenvolver dos fatos em 2010. Caso este seja o meu último post, fico imensamente feliz de ter conhecido pessoas bacanas através deste espaço, tanto aqui quanto no meu antigo blig, fico feliz também pelas pessoas que leram o meu conteúdo, que assinaram meu feed, ou que apenas me visitaram. Recebam o meu muito obrigado e eterna gratidão. Deixo esse post programado, para exatamente às 23:59 de hoje.

# 2010 Chegando...


         O relógio e a posição das estrelas já marcavam o final de mais um ciclo. O dia era 31, uma quinta feira do mês de dezembro. Do alto da montanha ouvi o som dos galhos das árvores, do vento que pude sentir tão morno e tão confortável. Sentei abraçando as minhas pernas e fiquei a observar mais um final de ano. Vi pessoas felizes, atônitas, tristes, confusas, angustiadas, ansiosas, conformadas, indiferentes, mas ao mesmo tempo esperançosas. Fiquei a observar o movimento e as expressões faciais, as conversas, os sussurros e por alguns instantes me perdi neste encanto que é focar no que costumamos ver sem enxergar.

           Havia luzes que enfeitavam a cidade, algumas ainda com o espírito natalino, que juntas configuravam um ambiente aceitável para a recepção de mais um ano e para mais uma era. Imaginei o que seria e o que me espera no próximo ano. Vi nas fachadas das casas pinturas recentes, vi pessoas de branco, talvez com roupas novas, e percebi nelas a vontade de crer que tudo pode ser diferente e especial. Notei que algumas delas estavam fazendo simpatias almejando amor, dinheiro, prosperidades, saúde e, é claro, sorte e paz nesta velha nova jornada.
           A brisa oriunda do mar e a energia das pessoas trouxeram para mim uma estranha sensação de esperança. Ouvir aqueles jingles famosos de final de ano, ver os preparativos dos fogos, as taças, os champagnes prontos para serem abertos ao som do ‘um’, além das pessoas dispostas a trocarem abraços e beijos, a liberarem suas emoções com lágrimas e sorrisos, fortaleceram ainda mais a minha esperança de uma nova era.
            A nova era em que eu espero, sinceramente, que de fato se torne realidade em 2010, que ela deixe de ser utópica, e de ser mais um sonho de um jovem de 20 anos e de uma legião de otimistas que fazem de um tudo para crer que é possível sim, mudar o que parece ser imudável. Uma era onde as pessoas que pedem paz começam a cultivá-la dentro delas mesmas. Uma nova era onde finalmente as crianças estarão nas escolas, não mais nas ruas, não mais no crime, onde estarão voltadas a sonhar e a desenhar um novo mundo que se aproxima a cada piscar de olhos. A era em que a família existe de maneira saudável, não mais com incestos, violência física, psicológica e nenhum tipo de tortura. Não importa de qual maneira esta família se configure, seja grande ou pequena, mas que seja unida, única e acima de tudo feliz.
            A era onde o homem finalmente aprendeu a dar valor ao que a natureza oferece, e que constantemente planeja e ostenta o desenvolvimento sustentável. A era em que o egoísmo e o consumismo ignóbil deu lugar a solidariedade, ao amor e respeito ao próximo. Ora, somos todos humanos, o planeta é de Todos, como pode haver seres com tantos e outros com nada? E como pode haver ainda discursos de que o mundo é de todos, sem efetivamente parecer que é? Se continuarmos a pensar somente no ‘eu’ ‘eu’ ‘eu’, tudo continuará da mesma maneira, e momentos de confraternizações como estes só serão mais um de tantos que aparecem.
           A era em que finalmente amadurecemos a nossa mentalidade. Não usamos mais armas de fogo e nem armas letais. Enfim compreendemos que estamos há mais de mil anos usando muito mais o lado ‘físico’ e ‘selvagem’ do que o lado do raciocínio voltado para os sentimentos e respeito. E que finalmente notamos que não tivemos resultados dignos de orgulho e sem destruição e resolvemos parar. Somos tão inteligentes ao mandar sondas espaciais, ao nos comunicarmos por microchips há distâncias inimagináveis, ao reconstruir partes de nosso corpo, mas ainda somos atrasados quando ainda tentamos resolver os empecilhos à base de derramamento de sangue e da destruição da vida humana e até mesmo a animal, afinal de contas, eles também respiram o mesmo ar que respiramos. Não esqueceremos mais de usar o lado da comunicação, do entendimento e do sentimento de estar no lugar do outro para agir sem pensar, ou pensando muito pouco.
           Nessa nova era finalmente aprendemos o valor das relações humanas. Não mais nos isolaremos em nossas casas por ter medo do próximo, não mais evitaremos os contatos pessoais, e não mais desconheceremos os nossos vizinhos. O amor não é mais problema, não há mais aversão a quem ama e todos podem amar e ser amado sem qualquer tipo de restrição. Não haverá mais pessoas utilizando-se da fé para obter o lucro, não haverá mais pessoas sustentando o individualismo e egoísmo, ditando regras que excluem uma parte desse todo que somos nós, humanidade.
           A era em que a tecnologia avança e que ao invés de isolar e destruir, ela aproxima e conserva. A era em que a solidão e sentimento de não pertencer ao mundo foram enterrados junto com a fobia e o medo do próximo. A era em que finalmente aprendemos a perdoar e a pedir perdão. A era em que nos olhamos nos olhos, apertamos as mãos e nos cumprimentamos porque realmente é de nossa vontade e não mais por ser uma formalidade.  A época do ‘Bom Dia’ e do ‘Boa Noite’ de verdade. A era do amor e do ‘eu te amo’.
           A era do novo, a era dos sonhos se tornando realidade. A era da vida digna. Essa é a era que eu pensei ao ver os primeiros sinais de fogos iluminando o céu. Ali na montanha, no balanço do vento e sentindo a brisa do mar, pensei, refleti, desejei uma coisa. De repente ouvi uma voz, era alguém que me chamando. Este alguém me abraçou e juntos saímos dali e fomos para a praia. Planejando, imaginando e criando novos momentos para 2010.
Finalmente chegou o momento do ‘um’ e do ‘êê feliz ano novo’. As luzes dos fogos preencheram parte do céu, e todos a beira do mar, em suas casas, em festas, clubes e em todos os locais do mundo, deram boas vindas a mais um ano e talvez a um início de uma nova era. Trocamos abraços, bebemos champagne, comemoramos, desejamos, sonhamos e renovamos as nossas esperanças, tudo em um único segundo. A estranheza de que o ontem fez parte de uma outra era, talvez fosse imperceptível.

           Sentado na areia, vi a praia esvaziar, vi os sorrisos partindo junto com as pessoas, vi as luzes pequenas dando lugar a uma luz grande e quente, a luz do sol. Vi os sons artificiais darem lugar ao natural. Vi a cor do mar mudar e vi a lua se afastar. Na beira do mar recebi um abraço, um beijo e ganhei uma promessa: a de ser feliz para todo o sempre. Imediatamente lembrei do que pedi às 00:00 deste novo e importante dia. Pedi para que esta nova era chegue o quanto antes, talvez melhor do que a maneira que imaginei, mas que o mais importante aconteça e que finalmente o “Feliz Ano Novo”, deixe de ser mais um clichê, mais uma frase que repetimos sem cessar e às vezes por osmose. E que passemos a ser felizes e realizados neste novo ano que se aproxima e nesse inicio de mais uma era. A era em que sejamos felizes de verdade.
          Desejo a todos vocês, amigos, visitantes, leitores, colegas de classe, amigos de MSN, fã-clube de Supernatural e todos os meus familiares e pessoas que amo, um excelente 2010, repleto de realizações, paz, saúde, amor e que sejamos muito felizes de verdade e que nosso mundo mude para melhor.


Beijos e abraços, ainda nos veremos.


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Fotos de base para as montagens: Google Imagens.



domingo, 27 de dezembro de 2009

-> Amigos de internet [Ampliado]


Olá amigos ;D

Passado mais uma festa de final de ano, estou aqui postando, resolvi pegar um texto meu que escrevi há mais de um ano e poucos meses. O motivo? Nada em especial, apenas tive vontade de revisar, mudar alguns pontos, adicionar outros. É a constante mudança e o constante amadurecimento. Enfim, espero que gostem dessa nova ‘versão’ deste texto tão presente em nossas vidas virtuais, risos.
Enfim, devo postar antes de terminar o ano. E espero um 2010 muito bom, enfim, mas depois eu falo mais e mais.

# Amigos de Internet

         Quantas vezes vemos aquela janelinha de aprovação ou rejeição quando entramos em algum dos nossos meios de interação e relacionamentos virtuais? Já ali imaginamos e construímos uma imagem daquele ser pronto para entrar na nossa vida. Por vezes fantasiamos, esnobamos, ignoramos e depois de tamanha seleção decidimos se realmente vale a pena aceitar ou rejeitar. Uma escolha que às vezes diz muito mais do que parece...
          Amigos de Internet, em alguns casos, são como estas bandas que surgem do nada. Surgem, estouram e depois desaparecem da mesma maneira como apareceram. Aquele(a) amig(a,o) que você tanto confia, e que você passa a gostar e tê-lo(a) como alguém especial, subliminarmente some sem nem dizer o porquê, ou pior, a amizade vai esfriando, esfriando, até chegar ao ponto em que aqueles dias, meses e anos parecem jamais ter acontecido, e só há dois estranhos separados por bytes. Chega a um ponto também, em que as amizades virtuais parecem ter validade, assumem caráter perecível. Por mais que talvez possa parecer o contrário, mas observe na sua lista, se um estranho não já foi amigo e terminou como estranho novamente.
          São tantos casos e tantos exemplos. Há casos em que você tem a pessoa por um bom tempo na sua lista, e ela até então se comportava como só mais um, e do nada começa uma amizade mais forte e divertida, cujo destino não é possível saber se vai esfriar, acabar ou ‘durar’ para sempre.
          Os relacionamentos da internet - amizade, namoro, ‘coleguismo’ - assim como qualquer outro, são dinâmicos e imprevisíveis. Você pode estar agindo com mais profunda honestidade, e o ser do outro lado só quer ‘usar’ você pra beneficio próprio, ou não tem a mínima consideração por você.
          Evidentemente que isto não está presente somente nos relacionamentos pela internet. Na vida pessoal é a mesma coisa ou até pior. Mas aí existe uma diferença significativa, você conta com um artifício maior: a índole, o olhar e a maneira de como se relacionam e de como as palavras são avivadas. Enfim, você pode desconfiar o quão alguém acha você especial, ou pode ser honesto, mas raramente ou só de poucos você saberá a verdade. O bacana é que a vida em si arrumará isso pra você. Se alguém te faz mal, ela vai te afastar ou avisar de algum jeito e em algum momento, pois este indivíduo vai apresentar provas para tal. Mas chega de olhar este lado das relações, afinal elas já estão tão em declínio no mundo não é verdade?
          Amizades pela internet por muitas vezes se tornam mais fiéis e saudáveis do que uma relação que você tem, por exemplo, com um colega. O então amigo que você não conhece pessoalmente, te ajuda, apóia e muitas vezes não te abandona. Há até amizades que são como um amor fraterno de irmãos. Este amigo tampa uma brecha da solidão. Assim como qualquer relação.
          Sem dúvidas não há coisa melhor na vida do que ter amor próprio, uma amizade verdadeira, uma boa família e um amor correspondido. Quem tem isso na vida com certeza achará tudo mais fácil, pois o resto é só correr atrás que tudo vai tender a dar certo. Portas se abrem e se fecham o tempo inteiro e não há motivos para esperar por uma solução milagrosa entrar subitamente pela porta, e nas amizades, tanto virtuais ou físicas, são a mesma coisa.
          É só pensar um pouco e ser capaz de sentir que amizades virtuais, podem ser diferentes deste velho conceito de perecível. Será mesmo que vale a pena entrar em um relacionamento onde o ‘estranho’ se torna ‘amável’ e que de repente se torna ‘estranho’ novamente? Pra aonde será que vai todo aquele sentimento, toda aquela experiência e todo aquele carinho? Será que são convertidos em bytes e jogados na lixeira, como um arquivo qualquer? E tudo terá de terminar mesmo com a indiferença e o ‘não te conheço mais’? Quem sabe, você é o único dono da lixeira.

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Ouvindo:

1. Back to Black – Amy Winehouse
2. This time – Jonathan Rhys Meyers
3. Una Confusión - Lu
4. Happy – Leona Lewis
5. Halo - Beyoncé
6. Girl in the Mirror – Britney Spears
7. Vienna – Billy Joel
8. Will You Remember Me (Lori's Song) - April Matson
9. Heaven on Earth – Britney Spears
10. One of the brightest stars – James Blunt

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Ps: Este post acabou tendo um outro sentido, acho que vou jogar na loto, quem sabe não acerto? risos
Ps²: "Sometimes I run … Sometimes I'm scared of you, but all I really want is to hold you tight…"
Ps³: Eu sinto falta das coisas invisíveis.

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Beijos e abraços e até a próxima



quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

-> Natal, natal...


# 24/12/2009, Véspera de Natal #




Mais uma noite, mais uma festa. Como sempre falo é uma festa onde os paradoxos se tornam mais visíveis. Eu até gosto da época, gosto do clima, apesar de este ano estar bem desanimado. Mas enfim, passo rapidamente aqui para desejar a todos vocês um excelente Natal, curtam bastante, aproveitem a data, afinal de contas é o dia, para muitos, mais esperado do ano. Mas não esqueçam de olhar mais para as pessoas que estão ao nosso redor. Pensem que elas também têm sonhos, e se possível, ajude para que eles se tornem reais, assim como os seus.

Grandes beijos, e abraços natalinos e até a próxima.

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Ps: Quer uma dica de filme para esse natal? Que tal Mamma Mia! ?
Ps²: Quer ouvir um disco no natal? Escute o ...baby one more time, e o Oops!... I did it again, da Britney.
Ps³: Para quem está triste, se anime, já vai passar.


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Foto: Google Imagens



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domingo, 20 de dezembro de 2009

-> Almejando...


Olá guys!

Como estão? Eu estou bem. E esse fim de ano todo? Bom, confesso que não estou sentindo muito esse clima de fim de ano, mas sei lá, pode ser só eu. risos. Mas enfim, antes de terminar o ano, pretendo postar mais vezes, inclusive devo deixar um post para o Natal. Quem vai viajar nesse finalzinho de ano, desejo uma ótima viagem e felicidades no próximo ano.
Ah, finalmente de ‘pseudo’ férias \o/


# Almejando...

Ele acordara muito cedo, na verdade ele não dormiu direito. Atônito, angustiado e sem qualquer vontade de fazer qualquer coisa, resolveu sair sem destino.
Caminhara pelas ruas por muito tempo almejando encontrar o seu amor. Por um minuto fez viagens que, talvez, nunca viessem a se tornar realidade. Mas pouco importava, ele estava viajando, era direito dele sonhar. Na verdade, ele precisava sonhar. Acho que só o sonho conseguiria aliviar um pouco do que ele estava sentindo.
Correu em direção a uma praça aparentemente parada e sem cor. Ingressou em mais uma viagem.
De volta a praça, viu que atrás de uma árvore havia o seu grande amor. Ficou muito feliz, finalmente encontrara o que procurava por muito tempo. Foi se aproximando inclinando a cabeça e forçando os olhos, até quando notou que o seu amor não estava só, havia uma outra pessoa com quem trocava carinhos. Imediatamente virou o rosto e desviou o olhar. Que triste ele ficou. Porém foi forte naquele momento e não demonstrou a sua tristeza ali, apenas continuou a caminhar. Em casa deitado no sofá chorou e se sentiu muito mal. A sensação era tão pesada que nem ele deu conta de esconder para si mesmo. Ali, deitado, levantou e acordou. Foi apenas um sonho.

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Beijos e abraços e até a próxima.



quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

-> Por que quase tudo tem que vir para internet?


Olá amigos!

Tudo bem ai? Aqui está tudo ótimo. Falta bem pouco pro Natal, incrível como o ano passou rápido. Mas esse balanço do que eu almejava para 2009 eu faço depois. O texto a seguir é bem extenso, faz um tempo que eu queria falar sobre isso, e finalmente resolvi escrever. Até mais guys.



# Por que quase tudo tem que vir para internet?


        Talvez porque as redes de relacionamento têm se expandindo e se popularizado cada vez mais, talvez para auto-afirmação ou preenchimento de algum ponto em branco. Mas a questão que levanto é: por que quase tudo tem que vir para internet?
        Desde a difusão da rede até a sua popularização, as pessoas têm postado muito mais - não só texto, mas principalmente fotos e mais recentemente vídeos - não só pelo acesso a rede, mas também pelo grande número de servidores que oferecem serviços distintos e gratuitos. Consequentemente a rede tornou-se uma espécie de ‘praça’, na qual as pessoas se apresentam como querem e transmitem o que supostamente sentem ou desejam.
        Hoje não é tão difícil saber o que um amigo esta fazendo. Se ele possuir conta em redes de relacionamentos, é muito fácil saber informações sobre onde mora, onde estuda, o que fez no final de semana, se esta namorando ou não, e por aí vai. Ora, volta e meia entra alguém com o nick ‘Festa no dia X, na casa do Y, vai ser muito boa’, ou ainda, como o exemplo que sempre dou, Fulano vai ao churrasco e fotografa até o espeto da carne na brasa e o posta na rede. Me questiono sempre, para que tudo isto? Para que ou quem tanta exposição? Não que eu esteja condenando ninguém, e nem que eu seja contra o compartilhamento de alegrias, mas há momentos em que precisamos ter limites sobre o que realmente é interessante por na internet e o que é exposição desnecessária. Até porque, uma vez postado, não há mais controle sobre aquilo, e isto é um perigo, considerando a dualidade dos seres humanos, já que uma vez apoderado destas informações, ele poderá fazer tanto ações positivas, quanto ações negativas ou quem sabe se manter na inércia. A certeza de qual destas ações serão aplicadas são impossíveis de se prever.
        Nas redes virtuais há diversas controvérsias com o mundo ‘real’. Vários paradigmas a serem seguidos, regras invisíveis, porém densas e imperceptíveis dentro dos seus usuários. Por exemplo, na internet parece que é proibido ser ‘feio/a’, ter poucas condições financeiras, ou simplesmente ser diferente. Caso ‘seja’ ou tenha, há vários donos/as de páginas, com o mouse pronto para capturar as imagens e consequentemente posta-las, objetivando o escárnio. Geralmente os indivíduos que estão servindo de escárnio, nem se quer sabem que estão cumprindo esta função. Certo que as fotos escolhidas para escárnio geralmente possuem uma natureza de terem parado na internet por ‘engano’. Mas podemos considerar que muitos destes indivíduos, nem se quer sabem dos perigos da rede tampouco como usar as ferramentas de um determinado serviço.
        Brigas, ‘barracos’ que na vida real, são até consideradas normais, na internet isto vira sinônimo de inferioridade, e, ao contrário do que poucas vezes acontece no mundo ‘real’, há pessoas opinando, rindo, ou incentivando o prolongamento de tal empecilho.
        Os erros ortográficos, podem também entrar nesta linha que segrega o inferior do superior, da mentira e do faz de conta, do real e concreto. Não é pensado, muitas vezes, que o indivíduo ao postar uma ‘casa’ como ‘caza’ não possui instruções devido a sua condição alimentada por outros fatores sociais, e que ao invés de propiciar meios para sua inserção, são vítimas de escárnio. E a auto-estima destas pessoas como será que fica? Será que também é pensado nisto quando se posta e é obtido o riso?
        Há vários itens e normas invisíveis que segregam e classificam as pessoas distintas desta ordem. Não muito diferente do mundo ‘real’, a sexualidade, etnia, classe social, idade, sexo, e muitos outros, servem para segregar pessoas e consequentemente interferir em sua auto-estima. Quantas vezes vemos na página de recados de alguém várias alusões sobre um ou mais itens citados aqui? Mas como tudo vem para internet, tudo isto é motivo para riso. Não precisamos ir para longe para dar exemplos, basta checar quais são os vídeos mais assistidos, e quais as páginas mais populares e acessadas do gênero.
        Parece que foi criada a idéia de que a internet é a terra sem dono ou limites. É tudo livre, e todos os indivíduos podem postar, copiar, o que realmente querem sem responsabilidade. Mas sabemos que não é verdade, na medida em que, ao se apropriar de algo, este, possui forças o suficiente para provocar conseqüências, sejam elas positivas ou negativas. E se a idéia de que tudo vem para internet me incomoda um pouco, é muito sustentado nisto, nesta espécie de 'praça' pública de exposição desnecessária e sem limites, em que uma parcela significativa de ações, podem assumir natureza coerciva devido a ciência de que estas ações simples ou naturais, podem vir para internet com um sentido oposto. Ora, quantas vezes temos que nos esconder de máquinas fotográficas porque simplesmente não queremos sair em uma foto? Não sabemos onde ou quem irá ver, e nem o objetivo. E nem imaginamos o que o indivíduo poderá fazer com uma simples foto do perfil. Mas pouco, geralmente, é levado em consideração e nós, anônimos, em um passe de mágica podemos ocupar o status de celebridade. Só que este, nem sempre é positivo, e nem sempre é prazeroso.
        Tudo que é postado merece uma atenção especial, visto que, o acesso é supostamente livre, e as naturezas das reproduções também, porém a responsabilidade é também do usuário. Penso ainda que seja uma espécie de carência e auto-afirmação esta exposição excessiva, visto que, as pessoas necessitam provar que possuem vida fora dos monitores a qualquer custo, e no momento em que isto falha, parece haver uma punição, que no caso poderia ser a ‘exclusão’ do mundo virtual. E há que se criem limites do que é exposição desnecessária ou do que é um compartilhamento realmente útil. Até porque, como qualquer outra exposição, há sempre a dualidade do lado positivo e negativo.
E você? O que tem postado? Será que realmente precisamos que quase tudo venha parar na internet?


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Beijos e abraços e até a próxima.



sábado, 12 de dezembro de 2009

-> O jogo...


Olá guys!

Como estão? Espero que muito bem. Sabadão no ar, e final de semana também. AHH o verão, eu até que gosto. Única coisa que não gosto mesmo é o calor insuportável e de como as pessoas costumam ficar, cof cof, mas enfim, tenham um ótimo final de semana.

# O jogo...

       Era mais uma manhã de sexta-feira, e os cheiros do dia estavam mais fortes e marcantes. Fazia sol, e as cores estavam bastante vivas. Não havia nuvens no céu, apenas a imensidão do azul tão pálido e instantaneamente tão belo.
       Me aproximei da mesa de cartas, e sem nada a apostar, comecei a jogar com alguém novo, que supostamente aparecera durante os intervalos entre os dias e as noites ou simplesmente em um piscar de olhos.
       Eu não sabia ao certo as regras deste novo jogo, ou talvez velho, e nem sabia se ganharia alguma coisa. Era mais um momento oportuno para tampar o vazio do tédio. Não havia tantas intenções de minha parte, e nem sei se aspirava muita coisa quando comecei a pensar neste jogo que já estava para começar.
        Enfim comecei a jogar. Timidamente e talvez conscientemente, não sei o momento exato em que tudo começou, mas sinto que eu me envolvi a ponto de perder o controle das minhas jogadas e estratégias. Do outro lado da mesa, havia uma expressão tênue e indiferente diante de cada nova carta depositada sob a mesa. O silêncio predominou, ouvia-se apenas o som dos pássaros, do vento balançando as folhas e o barulho da caminhada de outras pessoas.
       O dia foi mudando de cor, e o jogo parecia estar só começando, já havia tantas cartas na mesa, e eu já pensava em parar de jogar. Talvez eu estivesse sendo avisado de que em um jogo o cansaço físico e mental também chega, e é isso, e muitas outras coisas, que propiciam a formação de um perdedor. Do outro lado, a mesma expressão e a mesma indiferença. Chegou um momento em que eu já não queria mais jogar, e que tudo merecia logo um fim. Como não havia apostado nada e como eu estava dentro de um jogo, senti que não poderia subitamente parar. Entretanto pensei que poderia haver uma saída. Então decidir reunir um pouco da força que restava, e me aproveitei do cansaço conquistado, joguei as últimas cartas e levantei daquela mesa, com um ar diferente, não de vencido, nem de cansado tampouco de vencedor, mas sim, de indiferença.
       Não sei se ganhei algo, não sei se perdi, só sinto que deste jogo não saiu vencedores tampouco jogadores ávidos. Talvez só tenha saído perdedores. Já que perdi um tempo me concentrado nas cartas, e deixei o cansaço de cada jogada, interferir em meu desempenho. Mas também ganhei a indiferença, que me impulsionou a sair do jogo. O dia já não era tão pálido e belo como no começo, já havia nuvens no céu, as cores agora almejavam novos tons. Assim como eu, que acabara de entrar em um processo de mudança.

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Ps¹: The Singles Collection, MUITO mal feito, era para comemorar uma década mesmo? Cof cof.
Ps²: Final do ano chegando, que venha as 'féérias' o/

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Beijos e abraços e até a próxima.



domingo, 6 de dezembro de 2009

-> A busca pelo conforto...


Olá amigos!

Obrigado a todos pelas mensagens que recebi. Sabe que eu só realmente me dou conta de que o ano está acabando quando passa o meu aniversário, quando as ruas ficam coloridas de lâmpadas de natal, e é claro quando sinto aquela brisa de férias, que eu deveria ter, risos. Enfim, 2010 quase chegando, e eu realmente não o sinto tão próximo, é estranho, mas enfim, depois eu falo disso...
Parabéns aos aniversariantes da semana, Angel e Britney. Tudo que há de melhor pra vocês.

# A busca pelo conforto...

        Chega o momento em que você deseja entrar nas historinhas de contos infantis, onde tem príncipe e princesa, onde o ar é mais puro e os dias são sempre de sol. Onde o final feliz é sempre presente, onde as lágrimas servem para acordar um amor. Onde um beijo sela tudo, onde um olhar congela o tempo. Onde as esperanças estão presentes o tempo inteiro, e que o mau sempre se dá mal...
Chega uma hora que você percebe que não há príncipe nem princesa, que não há tantos dias de sol e nem sempre se tem finais felizes...
         Vem à nostalgia e a vontade de fazer parte de um passado que nunca lhe pertenceu, o desejo de querer fazer de conta. Ora, fazer de conta às vezes é mais confortável do que encarar a verdade. Assim como encarar a verdade, pode ser melhor do que fazer de conta...
         Se acomodar às vezes é realmente cômodo. Às vezes ficar só observando também. Já que quando você tem a luta, acontece um desgaste. E o produto desta nem sempre compensa o esforço.
         E quando se pensa demais em tudo? E quando se calcula todos os benefícios e malefícios, será que o resultado é realmente concreto e sólido? Será que ele realmente pode ser previsível? Talvez sim, talvez não, depende da fórmula que você usou para resolver esta equação.
         E sonhar? Sonhar é bom, sonhar não paga (ainda, risos), e às vezes também é muito mais cômodo deixar que ele não torne realidade. As coisas costumam funcionar perfeitamente nas nossas cabeças, desde algo muito simples até uma relação. Idealizamos e montamos cenários e atores perfeitos, mas quando esta cena vai ao ar e se torna realidade, nunca é da maneira que imaginamos (quem sabe melhor, quem sabe pior). Às vezes é cômodo sonhar porque é como dormir. Esquecemos problemas, esquecemos de tudo, ficamos mais leves e guiados pela maré do sonho...
          O que seria cômodo de fazer hoje? Fazer de conta? Arriscar? Ir atrás de algo? Quem sabe... Aliás, só você sabe o melhor a fazer. E se você acha que não sabe, não se preocupe, o instinto humano lhe dará sinais. Estamos em busca de conforto o tempo inteiro, e para tal usamos muitos artifícios, desde o fazer de conta, até a busca incansável...
São todas vias a seguir...

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Ps: Férias, please!

Ps²: “I have a dream, a song to sing, to help me cope, with anything...”

Ps³: You and I alone can be dangerous, one kiss your and we have a trouble...

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Beijos e abraços e até a próxima.

domingo, 22 de novembro de 2009

-> As coisas que achamos que esquecemos...



Olá amigos!

Quase no final do domingo, e resolvi postar. Como vão todos vocês? Espero que muito bem. Eu estou ótimo, apesar de ter vivido dias difíceis, tanto no plano sentimental, acadêmico e pessoal, mas tudo esta tomando o seu caminho.
Escrevi esse meu novo post, tendo em vista algumas lembranças, desejos de ver pessoas que há tempos não vejo. Enfim, as minhas sessões de lembranças boas e ruins em arrumações de armário, ajudaram a compor este texto.
Preciso ver filmes, séries, ler alguns livros e textos, enfim, preciso de férias urgentemente, risos.


# As coisas que achamos que esquecemos...


        O tempo passa e com ele vem à ilusão de que esquecemos algo que nos incomodou durante muito tempo ou que, por conveniência, acreditamos não incomodar mais.
Este algo é uma lembrança, que não sabemos quando começa, e nem sabemos quando termina. Estas surgem do nada, em situações rotineiras e ínfimas. É quando de repente e instintivamente pegamos algo no armário, ou quando escutamos alguma música. Às vezes só de ler uma frase em algum lugar, ou que saiu de alguém, lembramos de algo. Até mesmo quando estamos parados, dentro de um automóvel voltando ou indo para algum lugar.
         Quantos pensamentos, quantas reflexões, quantas idas e vindas, da até para entrar em transe.
Este algo que ao chegar pode vir acompanhado de um sorriso espontâneo, uma lágrima, uma mudança de humor, uma viagem dentro dos próprios pensamentos, e pode propiciar até sentimentos como nostalgia, raiva, dor, ciúmes e muitos outros. Pode-se aí reavivar um amor, ou o desejo de ver ou conversar com alguém que há muito ou pouco tempo, não vemos ou por algum motivo perdemos o contato. Pode ser uma saudade, quem sabe... Sentimentos são únicos e polissêmicos, e as lembranças e efeitos também.
         Quantas coisas juntas e interligadas, tudo fica registrado. Desde um cheiro até um olhar. Temos uma capacidade imensurável de guardar momentos, e por guardarmos tantos, costumamos a achar e pensar que esquecemos parte deles. Se desejarmos lembrar de algo, basta esvaziar um pouco os pensamentos mais usuais e tentar pensar em nada, coloquemos uma música ou simplesmente escutemos o som ambiente e muitas coisas virão sem notarmos que estão chegando e se tornando visíveis. E junto com elas o que achamos que tínhamos esquecido.
         Nossa cabeça é como um armário. Costumamos por na frente e sempre explicitamente o que usamos mais, ou o que nos favorece nos nossos momentos mais recentes, mas lá no fundo fica tudo registrado e guardado. Quando pensamos que o armário ficou cheio, ou que precisa de uma arrumação, automaticamente entramos nesse processo de reorganização. É como encontrar uma foto, ou algum objeto que achávamos que tivéssemos perdido. Quantas coisas vêm junto com elas, e por vezes custamos acreditar que realmente pensamos ter esquecido. O resultado de tudo isso pode ser bom, ou pode ser ruim, mas as coisas que achamos que esquecemos, nada mais são do que aquilo que dificilmente iremos esquecer.


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Ps: Voltando ao começo, onde tudo era só 'começo'.
Onde eu não havia encontrado alguém e Você era só você...

Ps²: O garoto do espelho, sou eu...

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Beijos e abraços e até a próxima!
;D

domingo, 15 de novembro de 2009

-> Sinceridade? Heim?


Olá amigos!

Domingão, não tão ão assim, de sol. Que calor!
Como estão vocês? Espero que todos bem, assim como eu, apesar dos momentos de , risos. Um monte de coisas para fazer, mas onde encontro tempo livre pra escrever? Aiai, sinto que I need free time, now! Nem posso desejar férias, elas estão tão longe de chegar. Enfim, é a vida. Ah, abraço especial pro Ro, completando hoje, um ano de nossa amizade.
Ah, quero muito assistir ‘2012’, não porque todo mundo quer ver, lógico, mas porque achei a fotografia do filme muito interessante. Aliás, preciso ver ‘This is it’ também, meu Deus onde está o tempo pra tudo?! Alguém me convida? risos. Eu vou é achar os bombons e aproveitar a brisa do dia com cara de verão, risos.


# Sinceridade? Heim?


           Por que as pessoas confundem tanto a sinceridade com a falta de educação? Ora, desde quando ser arrogante e falar coisas inapropriadas, e que ninguém pediu, virou sinônimo de sinceridade? Não que façamos de conta o tempo inteiro, não que sejamos mentirosos uns com os outros, mas será que não é possível medir palavras com quem esta se falando algo, independente do seu grau de intimidade? Nem sempre as pessoas estão prontas para ouvir, e creio que não temos o direito, tampouco obrigação de falar tais coisas.
          Aliás, os sinceros/mal educados, acham que estão por cima, se acham o dono de si e da verdade e se acham pessoas de personalidade forte e inigualável. Mas que personalidade é esta? Será que é realmente necessário falar coisas que as pessoas não pedem para ouvir? E mais ainda, será que se fosse o contrário, o ‘sincero’, aceitaria ouvir tudo na tranqüilidade?
          E o tom da voz? E a ironia? É possível medir se as pessoas realmente gostam de ironias ou piadinhas clichês?
          Eu sempre falo que as palavras são nada perto da maneira de como elas são postas para fora. Ora, se eu escuto de alguém que grita e é arrogante, um simples ‘eu te amo’ pode ser interpretado como um ‘eu te odeio’ ou ‘eu te desprezo’. E a maneira que serão produzidos os movimentos faciais, talvez por osmose, também estão fortalecendo algo que, às vezes nem se quer compreendemos o que significa.
          E o que falar das pessoas que se acham donas da verdade? Arrogantes e cegas? Na verdade, quem mais perde são elas. Se fecham e se isolam, achando que já sabem de tudo, que perda!
         A mesma coisa das pessoas que precisam o tempo inteiro provar para os outros de que é o melhor naquilo em que esta fazendo. Ora, ora, se é preciso provar o tempo inteiro, é sinal de que não existe um conhecimento pleno de si mesmo, tampouco verdade naquilo em que esta sendo exposto, daí a repetição e auto-afirmação. Quem você esta tentando convencer se nem a você mesmo você consegue?
          Dó das pessoas que se acham espertas a ponto achar e de querer passar as outras pessoas para trás. Fingem ser amigas, se acham amigas, mas como elas terminam? Solitárias e vazias. Talvez, o vazio possa ter gerado tudo. Até porque, quando existe o vazio, é natural querer preencher este buraco com algo que lhe faça bem.
         É uma escolha que se faz, e como toda escolha, tem conseqüências positivas e negativas.
        Talvez seja o faz de conta. Faça de conta que eu não sei, que eu farei de conta que estou acreditando. Não é para brincar assim?

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Ps ¹: Aiai, É... Poderia ser verdade... Ué, poderia? Quem sabe, quem sabe... É que...
Mas que certeza é essa de que é verdade? E quem te disse que eu tenho certeza? Hum, hum... Talvez? É? Às vezes? Hum... Quem sabe, quem me dera... É tudo uma miragem.

Ps ²: O que você faria se soubesse de tudo? O óbvio? Quem sabe... Vai saber...

Ps ³: Essas modinhas me irritam,bjs!

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Beijos e abraços e até a próxima!


quinta-feira, 5 de novembro de 2009

-> Céu nublado...

Olá amigos, postando logo no começo do dia, que na verdade ainda é noite, risos. Tudo bem com vocês? Eu estou ótimo. Apesar deste calor insuportável (por isso prefiro o frio). Enfim, bom restinho de semana para todos vocês.

# Céu nublado...

         Tudo que estava ou parecia extremamente sólido parece ter desabado. E será que eu estava realmente preparado para o momento em que tudo estivesse desabando?
         Tudo foi acontecendo sem eu me dar conta de que eu estava inteiramente envolvido, de que eu era o protagonista, e de que o foco era realmente só meu. Mais uma vez encontrei a prova de que nada é para sempre, inclusive o que penso ser sólido.
         O tempo ajuda como pode, espalhando os escombros através dos ventos e das chuvas. Mas as certezas e a insegurança estão presentes e parecem ganhar ainda mais força, entretanto ainda sim não se tornam sólidas e nem tão explícitas.
         A solidez ao acreditar em algo e a cegueira momentânea, nos faz de certa forma, esquecer dos desejos reais e da realidade de uma situação. É como se o momento permitisse a estar perdido e que só estamos criando e criando sem se preocupar se é verdade ou não.
         Mas pra que criar cenários, inventar situações, pensar em estratégias, já que quando menos se espera, tudo pode desabar e você ou eu podemos ocupar bem o centro de tudo?
Talvez tudo isto sirva para acumular experiências, para amadurecer mais. Quem sabe ao certo? Afinal de contas, quando tudo desaba, o desespero é quem toma conta de tudo.
         Mas e quando ele não aparece? E quando tudo desaba e tudo continua normal, mesmo quando estou no meio destes escombros? Certamente ganharei algumas feridas, certamente sofrerei algumas das conseqüências (nem sempre severas), porém acho que já não estou tão vulnerável e que as estratégias, os cenários, as invenções e as realidades mútuas serviram para me deixar um pouco mais forte, mesmo eu não sabendo. Afinal de contas nem tudo é esta tempestade toda, nem tudo é um furacão a ponto de destruir tudo e não restar mais nada.
         O barato da estória se encontra justamente aí, na mudança e quebra a partir do que já se foi ou do que já esta esbagaçado.
         Os escombros são isso. São na verdade, a matéria prima para a construção de algo diferente, quiçá melhor, mas ainda sim, sem perder aquele amontoado de elementos que um dia fez parte de algo sólido.
        Chuvas e tempestades chegam em tempos em que geralmente não estamos prontos ou que não estamos esperando. Pois nem sempre temos um guarda-chuva nas mãos, e aí ficamos vulneráveis. Mas uma chuvinha ou uma tempestade, ou ainda um furacão, pode ser só um grão de areia, que lhe incomodou porque caiu nos seus olhos. Quando você finalmente se livra dele, você percebe que não havia monstros, não havia furacões, chuvas ou tempestade, o que havia era apenas mais uma situação que faz parte de um livro que se chama vida.

Foto: Google Imagens
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Ps: Não posso deixar de registrar a minha decepção se não termos o box do TSC. Somos o que? Os piores fãs do mundo? Minha resposta é só uma, já que sou tão desprezível a ponto de não merecer algo de qualidade, tudo bem, o desprezível agora não se contentará com qualquer coisa. Em outras palavras, não comprarei em protesto e nem importarei u.ú  Quanto descaso! Não mereço!

Ps²: Se eu lembrar de você, você se lembrará de mim?


Ps³: E o medo, onde ele fica? Como ele se encaixa?
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Beijos e abraços e até a próxima.



segunda-feira, 2 de novembro de 2009

-> O Silêncio...

Hey Guys!

Como estão? Espero que bem. Ah final do ano chegando *__*, como tudo tem passado rápido, heim? E esse feriado? Ah ah, foi bem carismático, apesar de perceber que ele passou rápido, risos. Mas deu tempo suficiente para ter overdose musical do trio ABJ. Conhecem? A de Amy (aliás, ta na hora de um CD novo, né?), B de Britney (*-* You’re heaven on earth) e J de James Blunt xD. Músicas legais preenchendo momentos de tédio.
Nada melhor do que uma boa música para pensar e lembrar das coisas. Uma música da ABBA que o diga, risos.

# O silêncio...

‘Amor, você me ama?’ pergunta o jovem.
(Silêncio)
‘Ah sim! Claro que sim! Seu bobinho...’ responde a namorada.
O jovem para por alguns minutos e começa a pensar no que aquele silêncio queria dizer. Pensou, imaginou e se fechou. Parou tudo e afirmou que iria andar um pouco.
Andando e andando, foi pensando e pensando. Criou cenas e contextos, mas na sua cabeça só uma coisa era importante: saber a verdade.
O que aquele silêncio queria dizer? Podia ser tudo, ou poderia ser nada, mas somos tão teimosos e curiosos que até no silêncio vemos coisas que não existem.
A jovem poderia estar só distraída no momento.
É uma das possibilidades...
Como o silêncio diz e como o silêncio abre caminhos para pensarmos em coisas que são baseadas nas reais e ao mesmo tempo são frutos de nossa imaginação.
O silêncio cansa e muitas vezes incomoda. E só nos damos conta de sua presença, quando sentimos os seus efeitos.
Por quantas vezes nos interrogamos e criamos pressupostos devido ao silêncio e no silêncio?
O olhar chega, e ao mesmo tempo confunde. Qual será a verdade? O que será que tudo isto quer dizer? Quando descobrirei? Continuando a linha anterior do meu penúltimo texto: eu não sei.

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Ps: São as horas...
Ps²: São as coisas...
Ps³: Querendo e queria...

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Beijos e abraços e até a próxima.



sábado, 31 de outubro de 2009

-> Até quando... (hora do recreio) ...

Olá amigos...
Tudo bem? Eu estou ótimo xD

Huuum... Parece que muita gente ainda não aprendeu a lição de casa. Como assim Vinicius? Simples meus caros amigos, o clipe 3 estreou, não naquela data que eu falei no último post, mas na última sexta-feira. Mas o que a lição de casa tem haver com isto? Simples também.
ATÉ QUANDO? eu disse ATÉ QUANDO? e sendo mais redundante ainda ATÉ QUANDO iremos continuar a querer algo que as pessoas não tem para dar?!
Falo isso, porque algumas pessoas só estão ligadas no corpo, na estética, ou no visível. Claro que o visível que você consegue ver. (Aquela velha estória do pior cego é aquele que não quer ver).
O físico não diz tudo, na verdade não diz nada. Tivemos exemplos no mundo dos famosos de que a cobrança para ser perfeito causa situações fora do controle físico e psicológico. Mas nada vem de um dia para o outro, é tudo uma construção. Construção a qual ajudamos colocando a água no cimento. Tudo começa na conversinha no corredor da escolinha, porque a Fulaninha esta vestida fora da 'moda'. E tudo isto vai crescendo a tamanho ponto, que toda a situação pode tomar outros rumos e levar para outros problemas. Não estou sendo apocalíptico, longe de mim, mas muitas pessoas não têm noção de suas ações perante as outras. É tudo subjetivo, estamos falando de universos distintos.
Aliás, por que tantas patologias no mundo moderno? Porque tanta gente se achando diferente ou de outro mundo? Por que tanta gente querendo ser ouvida? Resposta simples: porque nos cobram muito e o tempo inteiro, e não percebemos esta cobrança tão abertamente, só quando não conseguimos dar conta de responder a tais cobranças.
Portanto, eu defendo essa idéia de parar de querer coisas de outro mundo. Quem se importa com o corpo da cantora X, ou do anônimo Y? O que vale é o que a imagem daquela pessoa trás para você.

Sempre falei e volto a falar:
Não me importo se a cantora X Y ou Z esta fora de forma, ou se o cantor Z W Q esta com problemas PESSOAIS. O Que eu posso fazer é admirar e respeitar o seu trabalho e desejar o melhor, e que, principalmente, os problemas se resolvam, assim como desejo que os problemas alheios se resolvam da melhor forma possível.
Há tanto egoísmo e há tanta mediocridade nas pessoas. E elas vêem exemplos o tempo inteiro do que esta errado, mas ainda sim, elas não mudam sua mentalidade. E isso no século XXI heim?

E a propósito, a Britney está ótima e com um corpo muito bonito no seu novo videoclipe. Mas o porquê de falar tudo isto?
Porque vi em uma página de relacionamentos opiniões completamente sem nexo e penso que esta na hora de mudarmos a nossa mentalidade. Assim como foi o julgamento da Britney, acontece muito pior com anônimos.

Hora do recreio, risos.

Ps: Parabéééns pro JAN!


Beijos e abraços e até a próxima.



sábado, 24 de outubro de 2009

-> O caminhar de verão...

Olá amigos!
Como estão? Eu estou ótimo. Taantas coisas para fazer, que às vezes penso que o dia poderia ter mais umas horinhas. Mas enfim. Tem uma pergunta que não quer calar (risos): por que as pessoas escolhem sentar do meu lado para DORMIR? Maioria das vezes é assim, sempre comigo. Ou eu tenho um semblante apaziguador ou eu provoco sono nas pessoas, vai saber! Outro dia eu falarei mais sobre isso. Enfim, bom final de semana para todos vocês e se cuidem.


# O caminhar de verão...


         Era um dia de verão, e as cores estavam mais quentes. Após a minha leitura, resolvi esticar o meu corpo. Parei por alguns instantes, e resolvi ir até a cozinha. Peguei um copo com água e senti gota a gota caindo dentro do copo. Era como se eu estivesse sendo observado.
Fui até a varanda de minha casa. Observei o mar e como a praia estava vazia, já era final de tarde. Pensei em coisas que me faziam bem, e logo senti uma paz. Fechei os olhos por alguns segundos e ao abrir vi uma jovem. Quando a notei, tocou uma música especial.
         Ela andava pela areia quente, completamente pensante e talvez triste. Usava óculos escuros, mas não tão escuros, o que possibilitou a minha incansável observação do seu olhar.
Senti uma vontade imensa de descer da varanda e gritar o seu nome. Mas eu não sabia, ela era apenas uma estranha. Era a primeira vez que eu percebia que ela passava pela aquela região. Mas essa estranha mexeu comigo. Eu sentia minha respiração diferente, e de repente, meu coração acelerava e ficava normal ao mesmo tempo. Bebi um pouco da água que ainda me restava. E fiquei ali imaginando, no que pensava aquela bela jovem.
          Era como se fosse uma cena de cinema. O finalzinho de tarde, o sol indo embora. E ela caminhando com seu longo vestido de praia, acompanhado de sua bolsa e uma rosa nos cabelos, estava tão pensante.
         Pensei novamente em descer, e em gritar pelo menos um ‘ei’. Senti uma vontade estranha de abraçá-la e de dizer: eu quero caminhar contigo. Pensei em gritá-la e fantasiei que no momento em que ela virasse e visse o meu rosto, ela soltaria um sorriso pueril e romântico. E mais ainda, pensei nela correndo até onde eu estava, e ao nos aproximar-mos, nos abraçaríamos. Sentiria o seu abraço de tamanho único e o seu perfume. Desmancharíamos parte deste abraço e nossos olhos finalmente se encontrariam, olhava para baixo rapidamente e para cima, e naturalmente nos aproximaríamos e nos beijaríamos. Andaríamos pela aquela praia, explorando a beleza do final do dia, das ondas do mar e dos mistérios das estrelas, que logo estariam ali.
         Os coqueiros serviriam de plano de fundo para esperar, junto com ela, o sol terminar de se por. Seria um lindo momento. E sem dúvidas foi em minha cabeça. Mas ela foi desaparecendo naquela longa areia, e na medida em que ela ia, eu descia das nuvens.
         Qual será seu nome? No que pensava? Por que senti tudo isto por uma estranha? Tantas perguntas, e uma só resposta: eu não sei.

#

Beijos e abraços e até a próxima!

- Foto: Google.

domingo, 18 de outubro de 2009

-> Os dias, às horas...

Olá amigos!
Como estão? Espero que muito bem. Eu estou muito bem, na verdade, ótimo...
Final de semana terminando. Horário de verão chegou, é uma pena não ter aqui. Mas enfim, desejo a todos vocês uma ótima semana. Amanhã tem o videoclipe 3!

# Os dias, às horas...

E os dias se passando, e o domingo acabando. Até o horário de verão já chegou. Como as coisas mudam e como as coisas passam. Assim é a vida. Uma semana se inicia antes mesmo de vermos a luz do dia.
Às vezes o melhor a fazer é não acreditar no óbvio. Porque afinal de contas, nem sempre acreditar no fácil é a melhor saída. E uma saída pode estar tão perto que pode ser confundida com o óbvio.
É difícil entender. É difícil esperar. Mas as coisas tomam sempre o seu lugar.
O escuro e o desespero, de repente, como as coisas óbvias, se tornam claras e tranqüilas.
Mas por que falar destas coisas? Talvez pelo simples e mais óbvio motivo: vivemos. E é só vivendo que realmente aprendemos.
Há coisas tão simples que na verdade parecem complexas, e há coisas tão complexas, que na verdade são simples. Qual a melhor escolha? Qual o melhor caminho? Que roupa vestirei? Ah! Você sabe, nosso eu sempre sabe. No fundo nos comunicamos o tempo inteiro com alguém que é o único, que em diversos momentos, pode nos entender. E este alguém é o nosso próprio eu. Sem qualquer clichê confortável, no silêncio das palavras. É o nosso eu quem diz o caminho certo a seguir.
Ahh, e as pessoas?
Ah! Suas palavras, por mais certas e óbvias possam parecer, acabam não correspondendo a metade do que o nosso eu lá no fundo quer dizer.

Uma semana se iniciando, novos dias estão chegando. Novos fatos e novas pessoas.
E a segunda feira?
Como muitos dizem, é o dia de começar algo novo.
“Ah preciso emagrecer, começarei na segunda uma dieta!”, diz uma jovem.
É o domingo que se vai, e a segunda-feira que chega. São as novidades e momentos que nem se quer aconteceram...


# Ps's:
¹ Novamente: tudo que parecia ser explicado e entendido, na verdade não é.
² É só mais um dia de sol...
³ Por que motivo não percebemos as coisas? Ahh, deve ser o óbvio atrapalhando...

#

Beijos e abraços, até a próxima.

sábado, 17 de outubro de 2009

-> Imagine...


Olá amigos!
Boa noite/madrugada, risos.
Hoje, meu primeiro post mais ‘formal’ depois da mudança de mala e cuia, literalmente. (risos) Enfim, final de semana chegou. Ah, vi estes dias Mamma Mia! e gostei muito. E olha que eu não sou muito fã de musicais, mas, tudo que é bem feito e me faz bem, eu gosto. Até porque, são músicas antigas e eu sou bem suspeito para falar delas, já que eu adoro.
Bom final de semana o/

# Imagine...

Imagine que você tem um jarro bastante especial e que você o admira muito. Pense que quase sempre que você passa por ele, você admira seus predicados.
De repente acontece um acidente. O jarro cai no chão e se quebra em muitos pedaços.
Você se sente triste e não consegue catar os cacos, porque você se machuca ao tentar se aproximar. Você não consegue tirá-lo daquele lugar porque foi nutrindo, de forma natural, um carinho e uma admiração.
Todas às vezes que você tenta pegar estes cacos ou quando você passa por ele, você acaba se machucando, até mesmo quando você esta só observando.
Você de certa forma, não sente coragem para juntar tudo e jogar fora. Para assim comprar um jarro melhor e quiçá mais admirável. É como se fosse uma relação de dependência, que você não percebe quando começa e que não consegue parar antes de sofrer com uma possivel perda, tampouco sabe como terminará. Você só quer que aquele jarro fique inteiro novamente.

Mas o que fazer? Se machucar e chegar próximo aos cacos, e numa tentativa de sorte conseguir colar e por tudo no lugar? Ou será que jogar fora e procurar um novo não resolveria o problema?
O que fazer? São possibilidades, são caminhos, são sentimentos...
Que jarro heim?!

# Ps's:

¹ Aham, isso continua não sendo justo.
² Que venha o clipe 3!

Ouvindo:

1. Vienna - Bylie Joel
2. Heaven On Earth - B. Spears
3. Halo - Beyoncé
4. Slipping Through My Fingers - Meryl Streep & Amanda Seyfried
5. Give In To Me - Michael Jackson
6. Forever Young - Alphaville
7. The Winner Takes It All - Meryl Streep
8. This Time & Elgar / Something Inside - Jonathan Rhys Meyers
9. 3 & When I Found You (Demo) - B.Spears
10. I Wanna Know What Love Is - Mariah Carey


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Beijos e abraços e até a próxima.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

-> De Casa nova!


Você que foi redirecionado pra cá, não tenha medo xD


Olá amigos e novos amigos!

Sim,pois é, mudei de servidor. Mas ainda sinto um enorme carinho pelo meu eterno e único Blig. Mas se o carinho é tão grande, provavelmente deve vir à pergunta: por que mudei?

Bom, como eu já havia comentado em posts anteriores, no blig, o sistema de administração do blog no blig esta mudando para uma outra plataforma. E tais mudanças implicarão com mudanças no meu layout e endereço. Sendo assim, não houve outra saída se não mudar. Até porque eu já estava com problemas no meu banco de imagem lá no blig.
É verdade que alguns amigos meus me influenciaram bastante, né Emi? (risos). Mas enfim, estou gostando daqui e espero me acostumar logo logo com a minha nova 'casa'. Nossa falando assim, pareci àqueles atores/apresentadores quando mudam de emissora. (risos)

O blog estréia (reestréia) em um novo estilo. Estou usando o layout do outro, só que adaptado à nova casa. Ah, mas por que o mesmo? Ah, simples, usei do método: lavou, passou, ficou novo! (risos) Então até eu ter um pouco mais de tempo e minha inspiração pra desenhar um layout novo voltar ficará este mesmo.
Lá para o final de outubro ou meados de novembro o blog terá um novo layout.
Meu blog será do mesmo estilo, realmente só houve uma troca de servidor.

Novidades:

- Agora na sessão “Perfil”, vocês podem saber mais um pouco de parte das coisas que gosto.
- Agora na sessão “Sobre o blog”, vocês podem conhecer um pouco da história do blog. Achei válido criar uma página falando disto, porque já tenho um tempinho na rede.
- Brevemente na sessão “Fotos”, vocês conheceram mais um pouco sobre mim e também de fotografias que eu venha tirar (não só minhas, mas de coisas que eu achar interessante). Enfim, será um espaço de expressão. Provavelmente devo por esta sessão no ar quando a próxima troca de layout acontecer.
- Local de postagem mais larga. Isto facilita na leitura dos textos, espero que gostem da novidade.

Sem mais, peço a todos os meus amigos que atualizem o meu endereço e Feed. Lembrem-se, agora é VinnyciusG.blogspot.com xD

Bom, para dar sorte e inspiração aqui no blogspot, assim como fiz no meu querido blig, começarei com uma música que gosto muito. Alguns devem conhecer, se não conhecem, fica a dica para conhecerem.


Vienna
Billy Joel

Original:
Slow down, you crazy child.

You're so ambitious for a juvenile.


But then if you're so smart, tell me why are you still so afraid?
Where's the fire? What's the hurry about?
You better cool it off before you burn it out.
You got so much to do and only so many hours in a day.

Don't you know that when the truth is told
That you can get what you want or you can just get old?
You're gonna kick off before you even get halfway through.
When will you realize Vienna waits for you?

Slow down, you're doing fine.
You can't be everything you wanna be before your time,
Although it's so romantic on the borderline tonight.



Too bad, but it's the life you lead.
You're so ahead of yourself that you forgot what you need.
Though you can see when you're wrong,
You know, you can't always see when you're right.


You've got your passion. You've got your pride,
But don't you know that only fools are satisfied?
Dream on, but don't imagine they'll all come true.
When will you realize Vienna waits for you?

Slow down, you crazy child.


Take the phone off the hook and disappear for a while.
It's all right you can afford to lose a day or two.
When will you realize Vienna waits for you?

Don't you know that when the truth is told
That you can get what you want or you can just get old?
You're gonna kick off before you even get halfway through.
Why don't you realize Vienna waits for you?


When will you realize Vienna waits for you?

Tradução:

Devagar, sua criança louca

Você é tão ambicioso para um jovem
Mas então se você é tão esperto, me diga porque você ainda tem medo?
Onde está o fogo? pra que é a pressa?
 É melhor você aproveitar isso antes que você perca
Você tem muito o que fazer e apenas tantas horas em um dia


Você não sabe que quando a verdade é contada
Que você pode conseguir o que quer ou você pode apenas ficar velho?
Você vai desistir antes mesmo de passar metade do caminho
Quando você perceberá que vienna espera por você?


Devagar, você está indo bem
Você não pode ser tudo que você quer ser antes do seu tempo
Embora é tão romântico no limite hoje a noite
Tão ruim, mas é a vida que você leva
Você está tão adiante de si mesmo que você esqueceu o que você precisa
Apesar que você pode ver quando você está errado
Você sabe, você não pode sempre ver quando você está certo


Você tem sua paixão, você tem seu orgulho
Mas você não sabe que apenas bobos estão satisfeitos?
Sonhe, mas não imagine que eles todos se realizarão
Quando você perceberá que vienna espera por você?

Devagar, sua criança louca
Tire o telefone do gancho e desapareça por um instante

Está tudo bem você pode permitir-se de perder um dia ou dois
Quando você perceberá que vienna espera por você?
Quando você perceberá que vienna espera por você?

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Vídeo com a música:




Letra e tradução by vagalume xD


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Voltarei a postar muito em breve!
Beijos e abraços e até a próxima!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

-> A música...

Olá amigos, amigas!
Tudo bem aí com vocês? Creio e espero que sim... Eu estou bem...
Olha, dois posts em tempo record! (risos) quecoisanão?!
Ahh, acho que vou mudar de blog quando ocorrer a migração para a nova plataforma do blig ¬¬’. Eu não queria mudar, mas, se mudarem meu layout pra uma coisa padronizada, mudo sem pensar duas vezes.
Acho que blog é algo que você constrói e com o tempo vai ficando com a sua cara e estilo. Enfim, vamos ver como serão os fatos.

Feriado chegando \o/

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Será que você já notou a sua relação com a música?






Porque é por meio dela que eu consigo ficar melhor.
Porque é por meio dela que eu consigo viajar para outros lugares, estando somente com fones no ouvido e deitado vendo o dia ou a noite passar.
Porque ela é a música.


A música que embala momentos, a música que lembra pessoas especiais. É tudo mágico, que por várias vezes nem percebemos. Ou será que quando você coloca aquela música, você só a coloca porque deu uma leve vontade?
Quantas vezes estamos conhecendo alguém especial, e do nada toca qualquer música ou chega alguma na sua cabeça. Às vezes a música nem é tão boa, e às vezes você detesta o cantor/a, mas acontece algo mágico: aquela música se torna o plano de fundo de um sentimento especial. Agora toda vez que tocar, aquela música, você automaticamente lembrará daquela pessoa e buscará mais tarde ouvi-la novamente para relembrar daquele momento.
O interessante, é que usamos muito a música para reviver os momentos especiais. Este do encontro, por exemplo, ilustra bastante o que quero dizer. Ou você pode ainda usá-la pra lembrar de pessoas que se foram ou que você não tem contato todo dia.

Aquela música que me lembra alguém, um lugar, um ano, um momento, ou ainda para expressar sentimentos e aguçar outros. Esta é a minha relação com elas e pode ser a sua também.

Eu, por exemplo, escutando algumas músicas lembro de várias coisas que eu achei que tinha esquecido. Festas entre amigos, um fato engraçado que foi marcado por alguma música, amores, épocas de férias, diversão e até nos momentos tristes. Repare que as músicas que você considera especial dificilmente entrarão no esquecimento.
Não há idade para que essa relação mágica com a música aconteça. Você provavelmente deve lembrar de músicas quando você ainda era criança. E de repente quando ela toca em algum lugar, chega toda aquela época tão diferente e tão especial.
É a música, são sentimentos que chegam naturalmente...
Naturalmente, naturalmente... Esta é a forma que a música chega aos nossos ouvidos.
Não precisa você ser obrigado a ouvir só o que estar tocando hoje. Eu, por exemplo, ando bem insatisfeito com parte das músicas hodiernas, e vou lá pro passado buscar músicas que permitam o meu prazer na hora em que eu estiver ouvindo. Há um encontro, e há uma identificação com o que estou ouvindo. Seja pelo ritmo, época ou letra. É a música!

E as letras?
Nossa, há algumas que se encaixam tão perfeitamente com o que estamos vivendo ou que dizem algo que você considera só seu, que ficamos boquiabertos, espantados, e acabamos usando-a para viver ou superar algum momento ou época.
E quando não sabemos a letra? Nos desafiamos cantando errado, atropelando o ritmo, mas o que importa é que estamos pondo algo preso para fora. Não importa também se você ou eu cante fora do ritmo, o que importa mesmo é que estamos curtindo a música.
A mesma coisa vale para dançar. Não importa se você seja um pouco, ou até muito ruim com os passos, o que vale é a liberdade e o sentimento de colocar para fora a emoção de estar ouvindo alguma música. Na verdade mesmo, ao dançar ou cantar, você esta interagindo com você mesmo, com suas lembranças, vontades e é claro, com a música. Você também tem o direito de chorar ouvindo alguma coisa.

E o ritmo?
Tão únicos e especiais, quando se trata de uma letra que você considera só sua. Ou sua e de alguém muito especial.

E a hora de ouvir? Noite, dia, madrugada. Quem se importa com a hora e lugar de ouvir? A vontade de ouvir vai além das nossas vontades explicitas. Eu lembro do meu primeiro post aqui do blog. Eu falei que minhas playlists seriam bem diversas e que mesclariam épocas. Uma vez que, pra mim, a música ultrapassa fronteiras de épocas e espaços.
Elas se tornam tão especiais, e eu não sei como explicar. Elas me completam. Elas colocam algo meu pra fora sem que eu perceba ou que ache que não precise. Elas me fazem pensar em coisas que eu não quero, mas que na verdade oculta, quero. Elas são assim, únicas.

Ps’s:

¹ Siiim, eu adoro músicas que me lembram montanhas e dias de sol, são tão legais! Talvez porque me lembre viagens e aventuras. Vai saber, música é música!

² Escrevi este post, há pouco tempo e ouvindo música.

³ Ahhh momentos! Ahhh pessoas! Ahhh escolhas!


Beijos e abraços e até a próxima!
Vinny.