ViniciuS - [blog]: agosto 2009


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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

-> Que direito eu tenho?


Oláá amigos!

Já faz mais de um mês que não posto aqui no blog, o que me deixa inteiramente triste. Malmente fiz um ano, e já o deixei parado.

Ahh! Mas a culpa não é minha, estou em final de semestre, então é uma loucura mesmo. Estes dias tem sido normais pra mim, apesar da correria. Às vezes uma confusão habita minha cabeça, e fico pensando no que fazer, mas isso é normal, acontece com frequência. É como eu falei um dia destes aí, tudo que parecia ser explicável e endentido, na verdade não é...

Eu fico um tanto incomodado, com as pessoas que acham que podem enganar as outras, especialmente a mim. Elas mentem descontroladamente e chegam a um momento em que a mentira já se torna verdade na cabeça destas pessoas. Enfim, eu sempre escuto o meu lado ‘selvagem’ e estas mentiras já são facilmente identificáveis.

Ah, mudanças no layout, finalmente conseguir por no ar, não esta como eu quero, mas fica como provisório, espero que gostem.
Bom, espero postar novamente o quanto antes. AH! Já ia esquecendo, recebi um convite pra mudar pro blogspot, e estou pensando na ideia, apesar de amar muito aqui o blig. Estou pensando na ideia, porque o blig está mudando pra uma plataforma que não vai permitir as minhas mudanças de layout, e se tem algo aqui que me deixa feliz é essa liberdade pra mudar a hora que quero e do jeito que quero. Então tudo vai depender do blig, mas evidentemente irei avisar qualquer mudança minha. =]

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# Que direito eu tenho?

Já notaram o quão as pessoas se prestam a julgar as outras o tempo inteiro? Algumas levam isto tão a sério que acabam se perdendo com tantos julgamentos. O pior de tudo é que você faz isto e eu também faço. É tudo bem natural, mas a questão é: quando isso se torna um excesso e se torna um problema.

Estas próprias linhas que eu estou preenchendo, são exemplos de julgamento, estou julgando quem julga demais, não é estranho? Enfim, quero chegar ao ponto de que malmente o indivíduo te conhece e já faz seus julgamentos. A pior parte de tudo é quando o indivíduo em questão, não só julgou, mas também idealizou alguma coisa em você que você nunca foi ou transpareceu. E ele agarra essa ideia com tamanha força e com tamanha rigidez que malmente consegue se abrir para enxergar a pessoa diferente que você é. Aí vem a decepção e a frustração. E você não tem a menor culpa por estas criações de imagem, é tudo subjetivo, o indivíduo quem criou, e ele é meramente responsável, já que tudo pode ser mentira como pode ser verdade. É tão difícil ver que aquela parede ali era verde e não vermelha. Daí o porquê das diversas reações. E tudo isto é completamente aplicável, tanto em um julgamento positivo quanto negativo.

O sujeito ama a sua namorada, e vive a julgando por ela não ser do jeito que ele idealiza. Ele quer que ela mude, e ela acaba seguindo o conselho, segue tanto e chega um dia em que ela muda completamente. Uma surpresa acontece: ele termina subitamente o namoro com a justificativa espasmódica ‘Você já não é a mesma’, ora, se ele julgou tanto e queria a mudança, quando finalmente se deu diante dela, ele percebeu então que não era isto que realmente queria. E isso acontece muito e com mais freqüência do que transparece.

Falando de mudanças inesperadas, quantas pessoas não desejam morar perto da praia pra ir se banhar todos os dias? Quando elas finalmente conseguem malmente passam por lá ou enjoam muito rápido - de maneira generalizada, é claro. Já imaginou como seria acordar e ver que as mudanças que você tanto queria aconteceram de maneira inesperada e rápida, sem qualquer escala de progressão ou esforço, como se fosse a um passe de mágica? É meio estranho e inesperado. Acho que fica um vazio aí, que para alguns é muito perceptível e para outros não.

Para algumas pessoas aceitar que o verde não é vermelho pode ser complicado, tanto nos julgamentos, quanto nas mudanças. Essas criações de imagens envolvem muito mais do que valores, envolvem sentimentos, que vão desde a apatia ao amor. É como aquela frase ‘Não me julgue, me ame’, que faz todo o sentido quando se têm alguém sempre por perto julgado seus passos. Além do que o meu passo que você considera incerto ou errado pode ser o contrário. Acho que a vida é tão enriquecedora e tão complexa, que se algo tiver de acontecer ela mostrará o caminho e as formas certas a seguir. Talvez você precise libertar seus medos e julgar menos. Não digo parar de julgar, porque isto parece impossível para o ser humano, mas acho que atenuar não seria prejudicial.

Acho ainda que, se deve não só amar mais, mas sim, respeitar mais. Quando você julga mentalmente é uma coisa, e quando você verbaliza é outra completamente diferente. Penso que o respeito precisa entrar. Ora afinal de contas, que direito eu tenho de julgar se é certo ou errado o comportamento de fulaninha ou cicraninha, se na verdade eu não quero ser julgado? Cabe aí a questão.


Beijos e abraços e até a próxima!