ViniciuS - [blog]: novembro 2009


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domingo, 22 de novembro de 2009

-> As coisas que achamos que esquecemos...



Olá amigos!

Quase no final do domingo, e resolvi postar. Como vão todos vocês? Espero que muito bem. Eu estou ótimo, apesar de ter vivido dias difíceis, tanto no plano sentimental, acadêmico e pessoal, mas tudo esta tomando o seu caminho.
Escrevi esse meu novo post, tendo em vista algumas lembranças, desejos de ver pessoas que há tempos não vejo. Enfim, as minhas sessões de lembranças boas e ruins em arrumações de armário, ajudaram a compor este texto.
Preciso ver filmes, séries, ler alguns livros e textos, enfim, preciso de férias urgentemente, risos.


# As coisas que achamos que esquecemos...


        O tempo passa e com ele vem à ilusão de que esquecemos algo que nos incomodou durante muito tempo ou que, por conveniência, acreditamos não incomodar mais.
Este algo é uma lembrança, que não sabemos quando começa, e nem sabemos quando termina. Estas surgem do nada, em situações rotineiras e ínfimas. É quando de repente e instintivamente pegamos algo no armário, ou quando escutamos alguma música. Às vezes só de ler uma frase em algum lugar, ou que saiu de alguém, lembramos de algo. Até mesmo quando estamos parados, dentro de um automóvel voltando ou indo para algum lugar.
         Quantos pensamentos, quantas reflexões, quantas idas e vindas, da até para entrar em transe.
Este algo que ao chegar pode vir acompanhado de um sorriso espontâneo, uma lágrima, uma mudança de humor, uma viagem dentro dos próprios pensamentos, e pode propiciar até sentimentos como nostalgia, raiva, dor, ciúmes e muitos outros. Pode-se aí reavivar um amor, ou o desejo de ver ou conversar com alguém que há muito ou pouco tempo, não vemos ou por algum motivo perdemos o contato. Pode ser uma saudade, quem sabe... Sentimentos são únicos e polissêmicos, e as lembranças e efeitos também.
         Quantas coisas juntas e interligadas, tudo fica registrado. Desde um cheiro até um olhar. Temos uma capacidade imensurável de guardar momentos, e por guardarmos tantos, costumamos a achar e pensar que esquecemos parte deles. Se desejarmos lembrar de algo, basta esvaziar um pouco os pensamentos mais usuais e tentar pensar em nada, coloquemos uma música ou simplesmente escutemos o som ambiente e muitas coisas virão sem notarmos que estão chegando e se tornando visíveis. E junto com elas o que achamos que tínhamos esquecido.
         Nossa cabeça é como um armário. Costumamos por na frente e sempre explicitamente o que usamos mais, ou o que nos favorece nos nossos momentos mais recentes, mas lá no fundo fica tudo registrado e guardado. Quando pensamos que o armário ficou cheio, ou que precisa de uma arrumação, automaticamente entramos nesse processo de reorganização. É como encontrar uma foto, ou algum objeto que achávamos que tivéssemos perdido. Quantas coisas vêm junto com elas, e por vezes custamos acreditar que realmente pensamos ter esquecido. O resultado de tudo isso pode ser bom, ou pode ser ruim, mas as coisas que achamos que esquecemos, nada mais são do que aquilo que dificilmente iremos esquecer.


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Ps: Voltando ao começo, onde tudo era só 'começo'.
Onde eu não havia encontrado alguém e Você era só você...

Ps²: O garoto do espelho, sou eu...

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Beijos e abraços e até a próxima!
;D

domingo, 15 de novembro de 2009

-> Sinceridade? Heim?


Olá amigos!

Domingão, não tão ão assim, de sol. Que calor!
Como estão vocês? Espero que todos bem, assim como eu, apesar dos momentos de , risos. Um monte de coisas para fazer, mas onde encontro tempo livre pra escrever? Aiai, sinto que I need free time, now! Nem posso desejar férias, elas estão tão longe de chegar. Enfim, é a vida. Ah, abraço especial pro Ro, completando hoje, um ano de nossa amizade.
Ah, quero muito assistir ‘2012’, não porque todo mundo quer ver, lógico, mas porque achei a fotografia do filme muito interessante. Aliás, preciso ver ‘This is it’ também, meu Deus onde está o tempo pra tudo?! Alguém me convida? risos. Eu vou é achar os bombons e aproveitar a brisa do dia com cara de verão, risos.


# Sinceridade? Heim?


           Por que as pessoas confundem tanto a sinceridade com a falta de educação? Ora, desde quando ser arrogante e falar coisas inapropriadas, e que ninguém pediu, virou sinônimo de sinceridade? Não que façamos de conta o tempo inteiro, não que sejamos mentirosos uns com os outros, mas será que não é possível medir palavras com quem esta se falando algo, independente do seu grau de intimidade? Nem sempre as pessoas estão prontas para ouvir, e creio que não temos o direito, tampouco obrigação de falar tais coisas.
          Aliás, os sinceros/mal educados, acham que estão por cima, se acham o dono de si e da verdade e se acham pessoas de personalidade forte e inigualável. Mas que personalidade é esta? Será que é realmente necessário falar coisas que as pessoas não pedem para ouvir? E mais ainda, será que se fosse o contrário, o ‘sincero’, aceitaria ouvir tudo na tranqüilidade?
          E o tom da voz? E a ironia? É possível medir se as pessoas realmente gostam de ironias ou piadinhas clichês?
          Eu sempre falo que as palavras são nada perto da maneira de como elas são postas para fora. Ora, se eu escuto de alguém que grita e é arrogante, um simples ‘eu te amo’ pode ser interpretado como um ‘eu te odeio’ ou ‘eu te desprezo’. E a maneira que serão produzidos os movimentos faciais, talvez por osmose, também estão fortalecendo algo que, às vezes nem se quer compreendemos o que significa.
          E o que falar das pessoas que se acham donas da verdade? Arrogantes e cegas? Na verdade, quem mais perde são elas. Se fecham e se isolam, achando que já sabem de tudo, que perda!
         A mesma coisa das pessoas que precisam o tempo inteiro provar para os outros de que é o melhor naquilo em que esta fazendo. Ora, ora, se é preciso provar o tempo inteiro, é sinal de que não existe um conhecimento pleno de si mesmo, tampouco verdade naquilo em que esta sendo exposto, daí a repetição e auto-afirmação. Quem você esta tentando convencer se nem a você mesmo você consegue?
          Dó das pessoas que se acham espertas a ponto achar e de querer passar as outras pessoas para trás. Fingem ser amigas, se acham amigas, mas como elas terminam? Solitárias e vazias. Talvez, o vazio possa ter gerado tudo. Até porque, quando existe o vazio, é natural querer preencher este buraco com algo que lhe faça bem.
         É uma escolha que se faz, e como toda escolha, tem conseqüências positivas e negativas.
        Talvez seja o faz de conta. Faça de conta que eu não sei, que eu farei de conta que estou acreditando. Não é para brincar assim?

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Ps ¹: Aiai, É... Poderia ser verdade... Ué, poderia? Quem sabe, quem sabe... É que...
Mas que certeza é essa de que é verdade? E quem te disse que eu tenho certeza? Hum, hum... Talvez? É? Às vezes? Hum... Quem sabe, quem me dera... É tudo uma miragem.

Ps ²: O que você faria se soubesse de tudo? O óbvio? Quem sabe... Vai saber...

Ps ³: Essas modinhas me irritam,bjs!

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Beijos e abraços e até a próxima!


quinta-feira, 5 de novembro de 2009

-> Céu nublado...

Olá amigos, postando logo no começo do dia, que na verdade ainda é noite, risos. Tudo bem com vocês? Eu estou ótimo. Apesar deste calor insuportável (por isso prefiro o frio). Enfim, bom restinho de semana para todos vocês.

# Céu nublado...

         Tudo que estava ou parecia extremamente sólido parece ter desabado. E será que eu estava realmente preparado para o momento em que tudo estivesse desabando?
         Tudo foi acontecendo sem eu me dar conta de que eu estava inteiramente envolvido, de que eu era o protagonista, e de que o foco era realmente só meu. Mais uma vez encontrei a prova de que nada é para sempre, inclusive o que penso ser sólido.
         O tempo ajuda como pode, espalhando os escombros através dos ventos e das chuvas. Mas as certezas e a insegurança estão presentes e parecem ganhar ainda mais força, entretanto ainda sim não se tornam sólidas e nem tão explícitas.
         A solidez ao acreditar em algo e a cegueira momentânea, nos faz de certa forma, esquecer dos desejos reais e da realidade de uma situação. É como se o momento permitisse a estar perdido e que só estamos criando e criando sem se preocupar se é verdade ou não.
         Mas pra que criar cenários, inventar situações, pensar em estratégias, já que quando menos se espera, tudo pode desabar e você ou eu podemos ocupar bem o centro de tudo?
Talvez tudo isto sirva para acumular experiências, para amadurecer mais. Quem sabe ao certo? Afinal de contas, quando tudo desaba, o desespero é quem toma conta de tudo.
         Mas e quando ele não aparece? E quando tudo desaba e tudo continua normal, mesmo quando estou no meio destes escombros? Certamente ganharei algumas feridas, certamente sofrerei algumas das conseqüências (nem sempre severas), porém acho que já não estou tão vulnerável e que as estratégias, os cenários, as invenções e as realidades mútuas serviram para me deixar um pouco mais forte, mesmo eu não sabendo. Afinal de contas nem tudo é esta tempestade toda, nem tudo é um furacão a ponto de destruir tudo e não restar mais nada.
         O barato da estória se encontra justamente aí, na mudança e quebra a partir do que já se foi ou do que já esta esbagaçado.
         Os escombros são isso. São na verdade, a matéria prima para a construção de algo diferente, quiçá melhor, mas ainda sim, sem perder aquele amontoado de elementos que um dia fez parte de algo sólido.
        Chuvas e tempestades chegam em tempos em que geralmente não estamos prontos ou que não estamos esperando. Pois nem sempre temos um guarda-chuva nas mãos, e aí ficamos vulneráveis. Mas uma chuvinha ou uma tempestade, ou ainda um furacão, pode ser só um grão de areia, que lhe incomodou porque caiu nos seus olhos. Quando você finalmente se livra dele, você percebe que não havia monstros, não havia furacões, chuvas ou tempestade, o que havia era apenas mais uma situação que faz parte de um livro que se chama vida.

Foto: Google Imagens
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Ps: Não posso deixar de registrar a minha decepção se não termos o box do TSC. Somos o que? Os piores fãs do mundo? Minha resposta é só uma, já que sou tão desprezível a ponto de não merecer algo de qualidade, tudo bem, o desprezível agora não se contentará com qualquer coisa. Em outras palavras, não comprarei em protesto e nem importarei u.ú  Quanto descaso! Não mereço!

Ps²: Se eu lembrar de você, você se lembrará de mim?


Ps³: E o medo, onde ele fica? Como ele se encaixa?
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Beijos e abraços e até a próxima.



segunda-feira, 2 de novembro de 2009

-> O Silêncio...

Hey Guys!

Como estão? Espero que bem. Ah final do ano chegando *__*, como tudo tem passado rápido, heim? E esse feriado? Ah ah, foi bem carismático, apesar de perceber que ele passou rápido, risos. Mas deu tempo suficiente para ter overdose musical do trio ABJ. Conhecem? A de Amy (aliás, ta na hora de um CD novo, né?), B de Britney (*-* You’re heaven on earth) e J de James Blunt xD. Músicas legais preenchendo momentos de tédio.
Nada melhor do que uma boa música para pensar e lembrar das coisas. Uma música da ABBA que o diga, risos.

# O silêncio...

‘Amor, você me ama?’ pergunta o jovem.
(Silêncio)
‘Ah sim! Claro que sim! Seu bobinho...’ responde a namorada.
O jovem para por alguns minutos e começa a pensar no que aquele silêncio queria dizer. Pensou, imaginou e se fechou. Parou tudo e afirmou que iria andar um pouco.
Andando e andando, foi pensando e pensando. Criou cenas e contextos, mas na sua cabeça só uma coisa era importante: saber a verdade.
O que aquele silêncio queria dizer? Podia ser tudo, ou poderia ser nada, mas somos tão teimosos e curiosos que até no silêncio vemos coisas que não existem.
A jovem poderia estar só distraída no momento.
É uma das possibilidades...
Como o silêncio diz e como o silêncio abre caminhos para pensarmos em coisas que são baseadas nas reais e ao mesmo tempo são frutos de nossa imaginação.
O silêncio cansa e muitas vezes incomoda. E só nos damos conta de sua presença, quando sentimos os seus efeitos.
Por quantas vezes nos interrogamos e criamos pressupostos devido ao silêncio e no silêncio?
O olhar chega, e ao mesmo tempo confunde. Qual será a verdade? O que será que tudo isto quer dizer? Quando descobrirei? Continuando a linha anterior do meu penúltimo texto: eu não sei.

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Ps: São as horas...
Ps²: São as coisas...
Ps³: Querendo e queria...

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Beijos e abraços e até a próxima.