ViniciuS - [blog]: abril 2009


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domingo, 26 de abril de 2009

-> Delete...



Oii gente o/

Olha eu quebrando aquele costume horrível de só postar uma vez no mês, não é verdade?
Como vocês estão? Devem ter curtido muito os feriados, e tem mais um chegando \o/
Eu estou bem, quer dizer, bem bem não, mas estou bem. (risos)
Esta semana coisas novas irão fazer parte de minha vida, e estou bem animado, e um pouco curioso.
Ahhh, estes dias conheci pessoas legais também \o/ (Isso foi tão terapia, mas tudo bem)
Então, desejo a todos vocês, uma ótima semana, um bom feriado também, caso eu não apareça aqui antes (risos). Juízo heim!

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Imagine que você costuma acordar todos os dias muito cedo e que em pleno domingo de descanso, você está sendo obrigado a acordar muito mais cedo do que de costume. Imagine também que você mal abriu os olhos, e já vem a sua mãe com uma lista de coisas pra você fazer. Uma lista não muito agradável, pra quem está morto de cansaço e querendo dormir.


Agora imagine que você não está com a mínima vontade de fazer o que está nesta lista. Você quer continuar ali, deitado, sonhando, pensando... Enfim, não quer sair dali de jeito nenhum. Sobretudo porque esta muito frio lá fora. Porém sua mãe precisa que você cumpra a lista imediatamente.
Você muito estressado e com muita raiva, por ter seu momento de prazer e paz completamente interrompido pela sua mãe e sem se dar conta, solta palavras amargas, e até infelizes. No momento você não pede desculpa; pois você acha que está com a razão, e que a verdadeira errada, é a sua mãe por ter acordado você no meio do seu descanso. Você resmunga, briga, e esperneia, mas acaba indo fazer a tal lista. Passado o sentimento do “pós acordar cedo”, você já está mais consciente.
Agora você começa a refletir no que você fez nesta manhã deste domingo tão ‘diferente’ de sua vida. Ao refletir um pouco, você começa a perceber que exagerou – e muito - e que sua mãe, aquela que tanto realizou seus sonhos quando criança, só queria apenas um favor. E você como filho e jovem, poderia muito bem fazer. Você pensa em pedir desculpas imediatamente. Mas o orgulho vem à tona, e sua mãe já tinha perdoado você, sem você ao menos ter pedido desculpas. Você pensa em tentar esquecer, e seguir em frente.
Como o sentimento de culpa é muito mais pesado e danoso do que o de orgulho, você quer uma solução rápida e certeira. E então você, muito feliz, aperta “um botão”. O botão em questão é o botão “Delete”.
Você apertou, você esqueceu, e fez sua mãe esquecer também. Achou que tudo estava resolvido, e foi dormir. Na manhã seguinte, esta mesma situação do domingo é repetida, e você aperta o “delete”. Você não pede perdão, e se sente culpado, mas isso logo é superado, e todos estes sentimentos também são “deletados”. Uma vez que você usa sempre o mesmo botão como saída pra tudo.
Em um domingo, sua mãe te acorda mais cedo, desta vez pra chamar você pra sair. Ela deseja ir ao parque, alimentar os pombos e ter um momento de felicidade com o seu tão amado filho. Você - muito egoísta - pouco se importa, deixa pra lá, e diz que não vai. Aperta o “delete” mais uma vez e vai dormir normalmente.
Quando você acorda, você percebe que sua mãe não está mais ali. E que você agora está sozinho, e com aquele sentimento de culpa, por não ter feito aquilo que era para ser feito. E assim você se torna um ser preenchido pela culpa e sem suporte algum, já que você passou a sua vida inteira usando o “delete”.

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Claro que há várias exceções, e este é apenas um exemplo. Mas eu quero chegar a um ponto muito importante.
Se os problemas existem, e os desentendimentos familiares também; é porque de certa forma são úteis em sua vida. Como no exemplo, a cena se repete por muitas vezes e muitas vezes, com o intuito de que ‘nós’ possamos entender, e aí sim absorver a mensagem.
Quando não absorvemos, nos tornamos fracos, e qualquer problema nos faz querer pensar o pior.

E a outra questão: o orgulho.
O orgulho é uma barreira, que deve ser quebrada, se você realmente ama alguém, que você, por algum motivo, se sente culpado por alguma coisa. É difícil, porém, pelas pessoas que amamos, eu acho que vale engolir o orgulho.
Eu citei a mãe como exemplo, mas este personagem pode ser qualquer um em nossa vida.
Às vezes ofendemos, e o orgulho se faz presente naquele momento, mas o tempo passa e a culpa chega. E este ‘delete’ pode ser qualquer coisa que você usa pra escapar dos teus problemas, não os enfrentado, como realmente deve ser.
E acredite: é melhor engolir o orgulho, do que ficar com o sentimento de culpa pelo resto da vida. Estamos aqui pra errar e aprender.


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Bom final de semana pra todos vocês!
Beijos e abraços, Vinny.


sexta-feira, 10 de abril de 2009

-> E se fosse comigo?

Olá Olá!

Como estão? Espero que bem.
Nossa! O que será que eu estou fazendo na internet até essa hora? E o que será que deu em mim pra postar no blog esta hora?
Bom, eu explico. Deu vontade de vir postar aqui ;D
Eu já estava com os assuntos na cabeça faz tempo, o que realmente estava faltando, era tempo pra postar.
Ah, bom feriado pra todos vocês! E divirtam-se!

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E se fosse comigo?

Nós estamos acostumados a viver muitas destas situações.
Um exemplo prático do que eu estou falando: Fulaninha diz vários absurdos a Cicraninha. Humilha mesmo à coitada! Cicraninha ouve tudo calada, acaba não fazendo nada no momento e termina indo chorar nos braços de Beltraninha.
Beltraninha por sua vez diz com o peito cheio: ‘Ahh se fosse comigo eu teria feito isso e aquilo mais, não deixaria barato mesmo! Fulaninha não é doida de fazer semelhante coisa comigo!’.
É incrível como tudo alheio parece mais fácil. E quando a bola não está nos nossos pés, parece sempre mais fácil chutar e fazer o gol. Nós achamos que sabemos de muita coisa, achamos que conhecemos muito bem os nossos sentimentos. E claro, achamos que conhecemos quase tudo de certo alguém.
Quando menos esperamos temos, às vezes, uma resposta completamente oposta a que nós achávamos que era verdade.
Com certeza nós já repetimos a frase da Beltraninha. E com certeza também, já fizemos à mesma coisa que a Cicraninha. Depois que tudo passa, nós costumamos a ter em nossos pensamentos mais profundos o famoso “Ah eu deveria ter feito isso”. Não é aquele arrependimento, é algo natural mesmo, como se fosse uma espécie de ‘pós-fato’. Como o tempo não volta, e ainda não inventaram uma borracha para apagar certas cenas que nós costumamos protagonizar, nada mais resta do que esperar que o tempo faça a sua parte, e para que, por fim, possamos enfrentar toda aquela nova situação.
Às vezes achamos que temos um amigo, às vezes achamos que temos um amor. A natureza humana é às vezes tão previsível, e outras, completamente imprevisível. Eu não sei o que se passa em sua mente, eu não sei por quais problemas você está passando, eu também não sei interpretar 100% a maneira que você me olha.
Só tenho certeza de que a dúvida está presente em todas as relações.
E a maneira que reagimos diante de certos fatos que aparecem, também é imprevisível.
E como será que agiríamos se fosse conosco? Ah com certeza pensaríamos que agiríamos diferente. Somos de certa forma, criados para pensar ‘Ah eu não ficaria por baixo de maneira alguma, eu não sairei como uma formiga’. É por osmose, é natural do ser humano.
Só que quando trocamos os papéis, nem sempre fazemos o que nós achávamos que faríamos. Assim é a natureza humana. Achamos isso, achamos aquilo. E por fim continuamos com a mesma dúvida de sempre. Afinal de contas, e se fosse comigo?

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Beijos e abraços e até a próxima!