ViniciuS - [blog]: janeiro 2010


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domingo, 31 de janeiro de 2010

-> Nada além do horizonte...



Olhando para nada além do horizonte, ele começara a dar sinais de que havia acordado. Parou e pensou por um bom tempo. Ele já sabia que vivera muito, mesmo sabendo de sua pouca idade. Pensara em noites mal dormidas, acontecimentos espasmódicos e concluiu: o que ele pensara e almejava como oxigênio para os seus pulmões está morto, ou melhor, nunca existiu. Aprendemos a viver sem muitas coisas, e ele sabe que vai ficar bem.



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Ps¹: OMG, como eu não conhecia She & Him?
Ps²: É triste perceber que as pessoas se contentam com cópias e montagens descartáveis.

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Beijos e abraços o/

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

-> Incompleto...


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Sabe quando você se sente feliz, e ao mesmo tempo sente ou percebe algo significativo que te deixa triste? Não que as coisas sejam necessariamente pela metade, mas elas são o suficiente para deixar marcas em seu bem-estar. É aquela velha estória do copo vazio ou do copo pela metade.
Quando você só conhece o pela metade, este se torna o seu todo; quando você só conhece o vazio, este se torna o seu todo. Você se sente normal, sem muitas alterações. Ao conhecer um dos lados, a lógica muda, é a soma entrando, e você modificando a sua visão de mundo. Fato é que às vezes o nada é melhor do que o pouco. A regra de se contentar com o meio copo não vale para tudo. Não vale para tudo porque você conheceu o outro lado, e é compreensível que você sinta que ter as coisas incompletas não te faz tão bem. Você precisa do seu completo de qualquer jeito, tendo em vista que é frustrante e triste, ter as coisas por partes, soltas e desconectadas. Estas coisas preenchem alguns espaços, mas acabam por abrir outros mais extensos ainda. O perigo é justamente este. E o resultado é o que ninguém quer, é o que ninguém consegue evitar ou fazer de conta que está tudo bem e que não existe quando o sente.
Mas porque o vazio, às vezes, é melhor do que o meio copo? Simples, porque o meio copo carrega em si a chama para esquentar outros sentimentos, o vazio também carrega, entretanto o grande diferencial é que com o meio cheio entra a esperança, o desejo e a crença de que finalmente vai dar certo de uma forma mais intensa. E cria-se uma, duas, vinte, várias ilusões. E deduzindo pela matemática das ilusões, a maioria delas, quando mais se expande, mais dor e sofrimento causa quando esta termina apenas como mais um sentimento falso. Todavia este falso é tão perfeitamente parecido com o original, que você inocentemente confunde e acaba por não perceber que é apenas uma cópia. Uma cópia quase que perfeita. E aí chega o momento de repensar no que é realmente bom manter, e do que realmente é bom para alimentar.
Com o vazio pode ser a mesma coisa? Quem sabe, talvez sim, talvez não. É tudo muito incerto. Porém o incompleto em questão não é o que ninguém deseja para preencher um espaço destinado para algo que tem de ser no mínimo completo e satisfatório. Você esta esperando por muito tempo, você quer para a vida inteira. O incompleto é uma ilusão que cresce como uma bola de neve, e acaba por se transformar em uma avalanche, levando e destruindo tudo por onde passa. E muitas vezes quando a ilusão acaba, os efeitos e as crenças se dissecam, acaba por restar apenas o sentimento de ter voltado à estaca zero. Ou como se tivéssemos nadado, nadado, nadado e por fim não ter chegado ao ponto almejado e exato. Gastamos energia, gastamos sentimentos, e por fim sofremos quando descobrimos que foi só uma ilusão. Uma cópia perfeita, um sentimento incompleto. E o pior de tudo: fomos capazes de crer que este incompleto e falso se tornaria completo e verdadeiro um dia.


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Beijos e abraços e até a próxima.



sábado, 16 de janeiro de 2010

-> Mudar, mudar...

Hey guys o/

Como vão todos? Espero que muito bem. Por aqui está tudo bem, por mais que às vezes eu deseje que o mundo pare para que eu possa descer, risos. Enfim, começo de ano, mas com cara de meados, estranho não é? Talvez porque tudo esteja ‘normal’ demais. Acho que é impressão minha, afinal de contas, tudo mudou, estamos em um novo ano, risos. É só uma impressão. Vai saber, é só o começo...

# Mudar, mudar...


Mudar dói? Talvez sim, talvez não. Acho que ainda não sei ao certo. Aliás, depende de que mudança seja, depende de quem esteja envolvido, e depende do meu universo pessoal. Mas, tenho a certeza de que não posso me sustentar criando personagens o tempo inteiro, porque não é de minha natureza e de minha vontade, viver alimentado por ilusões transitórias ou temporais.
Que fraco eu seria, se eu vivesse de personagens e de ilusões? Que sonhador eu seria se eu acreditasse que estas ilusões um dia podem se tornar realidade? Talvez eu não tenha estas respostas, talvez elas estejam dentro de mim, ou quiçá ainda as conhecerei.
Porém o mundo não pára, e tudo gira o tempo inteiro. Eu conheço novos espaços, eu conheço novas pessoas e junto com estes e elas, eu aprendo muito mais. Mesmo que elas ainda sejam invisíveis, mesmo que eu ainda não possa enxergá-las com clareza. Elas estão me ajudando de alguma maneira.
Não que eu pense ser imaturo, não que eu pense não ter forças para mudar. Mas mudar pode doer, e doer pode significar um sofrimento longo, incalculável e severo. Nas noites em que planejo, ostento, imagino, eu no fundo quero mudar. Mudar para melhor. E se tem uma coisa que devemos por nas nossas cabeças é de que as nossas lágrimas são preciosas demais para serem derramadas por qualquer coisa.
Mas e se quando eu começo a mudar eu me sinto mal? Será essa a dor de que eu tanto temo ser algoz? Ou será que ela não existe? A lagarta ao virar borboleta entra em um processo de transformação. Ao sair do casulo, ela luta com todas as suas forças para sair, o que permite que suas asas estejam preparadas para grandes vôos. Acho que conosco acontece o mesmo. Tudo em seu devido tempo. Milimétricamente calculado.
Mudar dói? Talvez não. Talvez seja um momento de adaptação. O momento em que se conhece o novo, e como todo ou qualquer novo, costuma causar algum tipo de estranhamento ou mudança. Não que façamos de conta interpretando personagens fictícios e ao mesmo tempo algozes a nós mesmos. E sim, aprendendo a ouvir o nosso próprio eu. De uma coisa não me resta dúvidas: sentir que está saindo da toca é um dos sinais de que as coisas estão mudando ou irão mudar.

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Ps¹: Sim, eu sinto falta das coisas invisíveis.
Ps²: Sobre manter o blog, ainda estou pensando.
Ps³: O grande erro das pessoas é pensar e acreditar que as outras são idiotas...

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Beijos e abraços e até a próxima.




segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

-> Gotas de água...

Olá guys!

Começo de ano é sempre ou quase sempre empolgante. Acho que é a melhor época para se conhecer alguém, ou pra fortalecer laços pré-estabelecidos. É como se as esperanças e energias se renovassem para o que há de novo neste ano que acaba de chegar. Deixei coisas em 2009, e acho que não sentirei falta delas. É como acordar e sentir que os ares estão diferentes. Mas enfim, espero que todos tenham tido uma ótima virada, e que 2010 seja repleto de realizações para todos vocês.
Preciso mudar muita coisa aqui, caso continue com o blog. Estou pensando em um novo visual, que vocês certamente conhecerão, caso ele exista. Muitas promessas e muitas aspirações em 2010, vejamos como os fatos irão ser protagonizados, eu espero, como sempre, que da melhor e mais aproveitável maneira possível.

# Gotas de água...

          ‘É de gota em gota que se enche um copo’. Não é assim que falamos? Por vezes pensamos que aquelas gotas caindo naquela velocidade tão cedo não irão terminar de completar o copo, e que se retirarmos uma ou vinte gotas, elas não irão fazer falta quando este copo estiver aparentemente cheio. Mas será que elas não fariam mesmo? Se elas contêm dentro de si a possibilidade de um dia pertencer a um copo cheio, ou a um copo pela metade, porque elas não fariam falta?
          A questão é: as pequenas grandes coisas que deixamos de fazer, porque nos ocupamos com outras, espontaneamente ou quando obrigados. De inicio não percebemos, pois são coisas aparentemente pequenas demais e alguma delas um tanto imperceptíveis nos primeiros momentos. Mas com o passar do tempo elas vão se acumulando, a tal ponto que as coisas que você deixou de fazer, abriram espaço para um buraco. Um buraco que nem sempre é possível de ser tampado. Porque trata-se de situações que estão presas no tempo, e que nos são ofertadas para absorção quase que imediata. É como deixar algo em alguma hora e em algum lugar. Porém por conta da rotina, dos afazeres, dos problemas ou mesmo do orgulho e egoísmo deixamos de perceber e de sentir que estamos nos afastando delas. Ficamos de certa forma alheios a esta situação que parece crescer em forma de uma progressão geométrica (P.G.) de forma silenciosa e fria, sendo pacientemente calculista e severa quando se fala em visar o seu real objetivo.
          Mas quando é que sentimos que o buraco existe? Quando sentimos os seus efeitos? Quando conseguimos vê-lo, e quando caímos. São em momentos únicos que perdemos a força sem perceber. E evidentemente não planejamos a queda, aliás, nunca esperamos, é algo muitas vezes imprevisível, mas de efeitos surpreendentemente certeiros, talvez porque para este tipo queda estamos vulneráveis.
           São as pequenas grandes coisas que esquecemos de fazer, ou que não fazemos porque sentimos medo ou vergonha. Quantas de nossas ações já foram criticadas e censuradas? E quantas vezes temos de pensar duas vezes antes de fazer algo? Quem quer parecer ‘estranho’? Quem quer ser apontado como ‘diferente’? Certamente ninguém, quando o sentido de estranho e diferente são atribuídos ao vulgar, para alimentar o escárnio, o desprezo e o sentimento de inferioridade. Até porque estes olhares direcionados a situações como estas não são dignas de orgulho, como outras em que a diferença incrivelmente faz a diferença.
           Enfim, só percebemos a falta destas pequenas grandes coisas quando em uma ruptura da rotina, caímos na nostalgia, e sentimos saudades de algo que não vivemos ou que deixamos passar porque tivemos, dentre outros motivos, medo. Tudo começa com uma simples rejeição de um beijo em público, não importa quem esteja querendo dar, e é capaz de chegar até o esquecimento e perda de vontade de freqüentar locais, ou de estar na companhia de alguém antes especial. Às vezes só sentimos que precisamos viver.
           Deixamos sim, mas levamos muito também. São coisas pequenas, são coisas que formam buracos. São coisas pouco perceptíveis a olho nu, mas tão explícitas ao se olhar no espelho, ou em uma sessão de conversa interior. Estas coisas que deixamos de fazer são como flocos de neve que podem ocasionar uma avalanche. E quem estará girando e girando, perdido e sem saber aonde chegará, seremos nós mesmos. Só nós temos a capacidade de fazer com que este simples e potencial floco de neve se torne uma gota d’água, e só nós tempos a capacidade de transportá-la para o copo que nos completa. Afinal de contas, não se pode perder uma gota, não se pode perder nada por nada, pois somos sensíveis o bastante para um dia sentir falta. E é aí que percebemos a importância das pequenas grandes coisas, que deixamos de viver.


Ps: Beijos pra diva LiLa (L)³


Beijos e abraços e até a próxima.