ViniciuS - [blog]: -> Gotas de água...


AVISO:

Os links: MySpace, Orkut 1, Fotos e alguns internos ao blog encontram-se indisponíveis, devido às mudanças no layout e estrutura do blog. Muito em breve novidades ;)

Pesquisar este blog

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

-> Gotas de água...

Olá guys!

Começo de ano é sempre ou quase sempre empolgante. Acho que é a melhor época para se conhecer alguém, ou pra fortalecer laços pré-estabelecidos. É como se as esperanças e energias se renovassem para o que há de novo neste ano que acaba de chegar. Deixei coisas em 2009, e acho que não sentirei falta delas. É como acordar e sentir que os ares estão diferentes. Mas enfim, espero que todos tenham tido uma ótima virada, e que 2010 seja repleto de realizações para todos vocês.
Preciso mudar muita coisa aqui, caso continue com o blog. Estou pensando em um novo visual, que vocês certamente conhecerão, caso ele exista. Muitas promessas e muitas aspirações em 2010, vejamos como os fatos irão ser protagonizados, eu espero, como sempre, que da melhor e mais aproveitável maneira possível.

# Gotas de água...

          ‘É de gota em gota que se enche um copo’. Não é assim que falamos? Por vezes pensamos que aquelas gotas caindo naquela velocidade tão cedo não irão terminar de completar o copo, e que se retirarmos uma ou vinte gotas, elas não irão fazer falta quando este copo estiver aparentemente cheio. Mas será que elas não fariam mesmo? Se elas contêm dentro de si a possibilidade de um dia pertencer a um copo cheio, ou a um copo pela metade, porque elas não fariam falta?
          A questão é: as pequenas grandes coisas que deixamos de fazer, porque nos ocupamos com outras, espontaneamente ou quando obrigados. De inicio não percebemos, pois são coisas aparentemente pequenas demais e alguma delas um tanto imperceptíveis nos primeiros momentos. Mas com o passar do tempo elas vão se acumulando, a tal ponto que as coisas que você deixou de fazer, abriram espaço para um buraco. Um buraco que nem sempre é possível de ser tampado. Porque trata-se de situações que estão presas no tempo, e que nos são ofertadas para absorção quase que imediata. É como deixar algo em alguma hora e em algum lugar. Porém por conta da rotina, dos afazeres, dos problemas ou mesmo do orgulho e egoísmo deixamos de perceber e de sentir que estamos nos afastando delas. Ficamos de certa forma alheios a esta situação que parece crescer em forma de uma progressão geométrica (P.G.) de forma silenciosa e fria, sendo pacientemente calculista e severa quando se fala em visar o seu real objetivo.
          Mas quando é que sentimos que o buraco existe? Quando sentimos os seus efeitos? Quando conseguimos vê-lo, e quando caímos. São em momentos únicos que perdemos a força sem perceber. E evidentemente não planejamos a queda, aliás, nunca esperamos, é algo muitas vezes imprevisível, mas de efeitos surpreendentemente certeiros, talvez porque para este tipo queda estamos vulneráveis.
           São as pequenas grandes coisas que esquecemos de fazer, ou que não fazemos porque sentimos medo ou vergonha. Quantas de nossas ações já foram criticadas e censuradas? E quantas vezes temos de pensar duas vezes antes de fazer algo? Quem quer parecer ‘estranho’? Quem quer ser apontado como ‘diferente’? Certamente ninguém, quando o sentido de estranho e diferente são atribuídos ao vulgar, para alimentar o escárnio, o desprezo e o sentimento de inferioridade. Até porque estes olhares direcionados a situações como estas não são dignas de orgulho, como outras em que a diferença incrivelmente faz a diferença.
           Enfim, só percebemos a falta destas pequenas grandes coisas quando em uma ruptura da rotina, caímos na nostalgia, e sentimos saudades de algo que não vivemos ou que deixamos passar porque tivemos, dentre outros motivos, medo. Tudo começa com uma simples rejeição de um beijo em público, não importa quem esteja querendo dar, e é capaz de chegar até o esquecimento e perda de vontade de freqüentar locais, ou de estar na companhia de alguém antes especial. Às vezes só sentimos que precisamos viver.
           Deixamos sim, mas levamos muito também. São coisas pequenas, são coisas que formam buracos. São coisas pouco perceptíveis a olho nu, mas tão explícitas ao se olhar no espelho, ou em uma sessão de conversa interior. Estas coisas que deixamos de fazer são como flocos de neve que podem ocasionar uma avalanche. E quem estará girando e girando, perdido e sem saber aonde chegará, seremos nós mesmos. Só nós temos a capacidade de fazer com que este simples e potencial floco de neve se torne uma gota d’água, e só nós tempos a capacidade de transportá-la para o copo que nos completa. Afinal de contas, não se pode perder uma gota, não se pode perder nada por nada, pois somos sensíveis o bastante para um dia sentir falta. E é aí que percebemos a importância das pequenas grandes coisas, que deixamos de viver.


Ps: Beijos pra diva LiLa (L)³


Beijos e abraços e até a próxima.



Um comentário:

  1. Eu me lembro que no ponto de ônibus um certo colega meu falou que parecia que me conhecia há muito tempo, e so agora eu compreendi de fato o que ele quis dizer. Eu não me lembro de ter encontrado alguém que tivesse as mesmas idéias que eu, definitivamente nós já nos conhecemos faz muito tempo. Obrigada pelo p.s, você sabe o quanto eu fiquei feliz! beijo (L)

    ResponderExcluir

Desde já agradeço pela visita e leitura do post!
Sinta-se livre para deixar a sua opinião.
Obrigado!

Atenção:
-Se você não possui um blog, e deseja comentar, selecione 'Nome/URL' e digite apenas seu nome. Se não conseguir, utilize a URL do blog e se desejar insira seu e-mail ao lado do seu nome.

Ex: Vinicius - vinicius@vinnyciusg.com