-> Escolhas...

Olá pessoal!

Quanto tempo! (quecoisanão?!)

Tudo bem com vocês? Espero que sim.

Comigo está tudo bem. Estes dias comecei a estudar, e estou gostando disto.

Sabe aqueles dias em que você pensa ‘Meu Deus! Pra que que eu fui levantar da cama hoje?!’ Pois então, vocês devem conhecer. Vivi uns dias assim desde o meu último post.

Por mais perversos que possam parecer estes dias, nós, ou pelo menos eu, aprendemos muito com eles. Só depois de um tempo fundamentamos a importância deles.

Enfim, nada que alguns minutos relaxando e um pouco de reflexão não possam ajudar.

Hoje eu não irei escrever muito, estou um pouco sem tempo. Espero que gostem desta pequena estória que eu criei.

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# Escolhas...

Certa vez uma menina muito carente conseguiu um convite para uma festa na casa de um grande comerciante do bairro. Ela ficou tão feliz e mal pôde acreditar que tinha sido convidada. Contou para todas as pessoas de sua casa e também de sua rua. A alegria nos olhos dela era algo inquestionável. Radiava como o sol. Era aquele sorriso de menina sonhadora pueril.

Animadíssima. Ela correu para uma de suas primas - de melhores condições financeiras - e lhe pediu um vestido emprestado. E ela - prima - vendo a felicidade nos olhos de sua prima, emprestou sem qualquer dificuldade. Tudo conspirava a favor desta garotinha que hoje se tornaria princesa. Sua casa estava lotada, era dia das mães e todos estavam bastante animados.

O relógio marcou 18:30, e a menina correu para o banheiro com o vestido emprestado, a maquiagem da irmã mais velha, e os sapatos de sua prima/tia. Ela mal poderia acreditar que o sonho dela se realizaria nesta noite. E ela cantarolava, dançava e sorria como ninguém antes tinha visto.

Ela sentia que algo nesta noite, lhe iria fazer aprender algo que levaria consigo para o resto de sua vida.

Então ao prender o vestido na parede do banheiro, foi em direção à porta, para fechá-la. Para sua infelicidade, a porta estava solta. E todos estavam muito ocupados e o som estava bastante alto, e ninguém poderia ajudá-la. Para que ela pudesse se arrumar alguém teria de segurar a porta, evitando assim que ninguém entrasse no momento em que ela estivesse no chuveiro.

Esta menina ficou ali segurando a porta, por muito e muito tempo. Olhava para o vestido, olhava para maquiagem, e logo a decepção e a frustração começou a se representar no seu rosto e logo foi mudando de humor. Ela gritou, gritou, e ninguém pôde escutá-la.

Então pensou em ir tomar o seu banho com a porta aberta mesmo, era por um sonho! Mas logo após tirar os sapatos, veio o medo de ser observada, o medo de alguém entrar pela aquela porta e ver a sua natureza íntima e tudo que ela queria que ninguém jamais visse.

Ela ali ficou observando o local, viu as paredes sujas e pensou na festa. Por diversas tentativas frustradas tentou segurar a porta e chegar ao chuveiro ao mesmo tempo. Ficara ali por muito e muito tempo fazendo distintas manobras.

O cansaço era visível, e aqueles olhos que antes eram de uma menina sonhadora, agora, era de um adulto contrariado. E a festa em sua casa terminou, e ela ficou ali no banheiro agarrada com o seu vestido emprestado, vencida pelo sono e pelo cansaço. O seu grande sonho se tornou sua grande decepção.

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Esta pequena estória que eu criei hoje, pouco depois de eu acordar serve para nós mesmos. Estranhou? Você faria diferente? Não sei. Talvez sim, talvez não.

Eu só quero chegar ao ponto que achei mais importante:

Uma vez que temos um sonho, nós precisamos nos expor e nos arriscar ao máximo para tentar realizá-lo. Muitas pessoas irão nos ajudar em diferentes épocas de nossas vidas. Todavia, em um determinado tempo, nós - sozinhos - teremos de enfrentar certos medos, para assim vencer e realizar os nossos sonhos. Esta criança que está dentro de cada um de nós, pode ou não se tornar o adulto contrariado. Só vai depender das nossas escolhas e da nossa vontade de vencer.

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Tenham uma ótima semana!

Até a próxima ;D

Beijos e abraços, Vinny