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quinta-feira, 17 de junho de 2010

-> Qual seria o maior medo?

Olá amigos,

Bom, demorei para postar porque de fato me aconteceram probleminhas simpáticos, (que muito provavelmente vocês perceberão quando eu postar o próximo post) risos, mas agora estou aqui. Mas e vocês? Tudo bem? Espero que sim. Bom, tenho trabalhado muito no novo layout do blog e ele esta praticamente pronto. Falta só uma coisa. Breve vocês poderão ver, aliás, algumas pessoas já viram e gostaram muito. Enfim, até breve e quem sabe já no novo layout.

# Qual seria o maior medo?

Em uma manhã corriqueira, cheia de coisas para fazer, decidi resolver problemas no banco. Sempre fui impaciente e odeio esperar. Porém como o problema era aparentemente simples, imaginei que não perderia muito tempo.
Lá estava às 10 da manhã. Preocupado com o tempo que poderia perder, fui direto e objetivo ao chegar à agência. Para minha decepção, o atendimento demorou e muito. Mas o fato curioso a isto, e produtivo enquanto objeto para reflexão, é que nunca antes havia entrado em uma agência, ou outro lugar que já estive, tantos idosos com problemas de saúde, e alguns até graves. Vi uma cena que me deixou impressionado e pensativo. Na verdade, há dias em quanto voltava para casa comecei a imaginar as pessoas, adultas ou idosas, como elas eram crianças. Em meio a essa minha loucura de desenhar os rostos das pessoas mais jovens, imaginei o que realmente importa e o que realmente queremos ao ficar mais velhos. Do que realmente temos medo?
Me veio a cabeça o questionamento de que se as pessoas teriam mais medo das limitações físicas da velhice, ou da solidão. E volto à cena do banco, quando duas mulheres, que aparentavam ter uns 40 a 50 anos, assistiam um senhor de idade - talvez marido de algumas delas, ou talvez, irmão, ou pai, quem sabe - o que me chamou a atenção fora à expressão nos rostos das senhoras e da debilidade do senhor. Elas pareciam possuir toda a energia do mundo. A vivacidade delas ao carregá-lo, aparentava ser mais forte do que a de uma jovem do meu lado. Voltei a minha louca mania de imaginar as pessoas mais novas, e imaginei como seria aquele senhor de idade. Paralelo a isto fiquei a imaginar o uso da energia dele de quando era mais jovem. Talvez muito vivo, corria e descia ladeiras imensas, passava por casas e cumprimentava os vizinhos, e quem sabe cavalgava nos finais de semana, acho que na época dele ainda era uma hábito.
Quem sabe isso tivesse me angustiado um pouco, por várias vezes ver pessoas jovens, dizendo estar cansado e não possuir energia; e ao encontrar em uma senhora tanta energia, foi realmente um fenômeno admirável. E voltando a questão dos medos de se ficar mais velho, veio a questão da solidão. Teríamos medo das limitações físicas ou da solidão? Penso que da solidão. Imagine estar no lugar daquele senhor, debilitado, como estava sozinho. E os efeitos físicos que transformam 20 anos em 20 pseudo dias? Em 20 anos estudei, entrei na faculdade, namorei, conheci pessoas, me diverti com amigos. E em 20 anos para um senhor de idade com sérias limitações de saúde, pareceriam 20 pseudo dias, porque neste tempo, apesar de longo para ele, aos outros pareceria 20 dias por talvez ele não puder fazer mais nada além de ter de ficar em casa. Isso parece angustiante para quem vive nessa situação e pra mim, visto que, eu veria a vida passar, e não estaria vivendo-a. Visitas chegariam hoje, e daqui há 20 anos, voltariam repletas de novidades, e ao senhor, apenas no mesmo estado debilitado, ou pior. Por isso os 20 pseudos dias. Pela distinção do tempo usado por um e por outro.
Realmente fiquei a pensar no que faço da minha energia e das minhas queixas. E percebi que esta angústia de solidão acompanha todos os seres humanos, visto que queremos tudo, menos ficar sozinhos para sempre. Não por causa de ter alguém para ajudar nas restrições físicas, mas sim, na própria questão de relacionar-se e interagir. Pensei, pensei e pensei. 20 anos ou 20 pseudo dias? O que causará mais pânico se não o tempo consumido pela solidão? Qual seria o maior medo?

#

Beijos e abraços e até a próxima!



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